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16 nov 2018 - 09:51
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Tereza Cristina inicia transição com Blairo

Equipe da Futura ministra deve começar a atuar no Ministério na próxima semana

A partir da próxima semana, a futura ministra da Agricultura Tereza Cristina e alguns assessores terão acesso às instalações físicas do Mapa e acompanharão de perto a rotina do MAPA, tomando conhecimento dos trabalhos do Ministério. Em  encontro com o atual ministro da Agricultura, Blairo Maggi, ficou acertado que a deputada Tereza Cristina (DEM-MS), passará a vivenciar de perto a rotina daquela pasta. Tereza Cristina já começa a acompanhar de perto a questão dos problemas climáticos e o mal tempo, que pode comprometer os produtores da região Sul por conta das chuvas excessivas, já são mais de 82 horas ininterruptas de chuva em algumas áreas da Argentina.

Mas a a chuva também atrapalha a produção argentina e nesse caso beneficia os produtores brasileiros já que tem 60% da área a de plantio da Zona Núcleo, que é a principal zona de produção do país, em um cenário de incerteza. O trigo que está para ser colhido e a soja e o milho recém-plantados são os cultivos mais afetados pela enorme quantidade de chuvas que caíram nos últimos quatro dias. Segundo informações da Bolsa de Comércio de Rosario (BCR), caíram entre 150mm e 230mm no centro de Santa Fé, leste de Córdoba e algumas localidades do centro do município de Buenos Aires. Esses são municípios importantes da produção de grãos da Argentina. As chuvas também afetaram a pecuária, principalmente a pecuária leiteira, que por conta do alagamento dos caminhos rurais, teve dificuldade de tirar a produção do campo.

A futura ministra também deve receber informações sobre os resultados de trabalhos realizados por  uma comissão brasileira que esteve recentemente na China para oferecer o farelo de soja excedente aqui do Brasil com o esmagamento da soja em grão para atender a maior demanda que temos hoje, para o óleo que vai ser adicionado ao biodiesel. A China é grande importadora de soja em grãos para a produção do próprio farelo. Eles optam sempre por importar a matéria prima e produzir seu subproduto e estão  procurando por mais farelo de soja até porque, por conta da quebra da última safra da Argentina, que é a maior exportadora de farelo e óleo de soja que faz a China olhar para outros mercados para importar esse produto. O Brasil está na rota dessas observações e pode ser uma alternativa importante.'

Fonte: Diário Digital
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