Para a consultoria INTL FCStone, prêmios sobre cotações internacionais poderiam ser ainda maiores para o grão exportado pelo Brasil
A taxa de 25% anunciada pela China em relação à soja dos Estados Unidos pode refletir nos valores pagos pela soja brasileira, acredita a consultoria INTL FC Stone. Com a guerra comercial entre chineses e americanos e a quebra da safra na Argentina, existe a possibilidade de um direcionamento de demanda para o grão produzido no Brasil, deslocando outros compradores.
No entanto, os analistas consideram que, mesmo se toda a soja brasileira para exportação fosse direcionada ao mercado chinês, ainda não seria suficiente para atendê-lo. A consultoria estima os embarques do Brasil 69,5 milhões de toneladas neste ano. Faltariam ainda 30 milhões de toneladas para satisfazer a demanda do país asiático.
'Dessa forma, não teria como deixar de importar soja dos EUA', explica a Analista de Mercado, Ana Luiza Lodi, no comunicado divulgado pela consultoria.
De todo modo, os prêmios a serem pagos pela soja brasileira sobre as cotações internacionais tenderiam a subir com a demanda maior. Em relação à soja norte-americana, a tendência é contrária, ainda que os asiáticos tenham que comprar o produto do país em menos escala.
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Fonte: Globo Rural