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08 ago 2019 - 11:19
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RenovaBio reduzirá 600 milhões de toneladas de carbono da atmosfera até 2020

O setor sucroenergético, que está entre os emissores com maior capacidade de geração de CBIO (Créditos de Descarbonização), estará reunido na 27ª FENASUCRO & AGROCANA entre 20 e 23 de agosto


A indústria sucroenergética representa um grupo estratégico no processo de redução da emissão de carbono em virtude da produção de biocombustível e bioeletricidade, que posiciona o setor como o emissor com maior capacidade de geração de CBIO (Créditos de Descarbonização).

O Ministério de Minas e Energia, por meio do RenovaBio (Política Nacional de Biocombustíveis), estabeleceu promover uma redução de 10% na intensidade de carbono da matriz de combustíveis do Brasil até 2028. A meta representa a redução de 600 milhões de toneladas de carbono da atmosfera até 2020, o que equivale a dois anos de emissões da matriz de combustível. Considerando que cada título de CBIO é emitido com base na retirada de uma tonelada de carbono, o volume representará a emissão de 6 bilhões de certificados com um valor inicial de US$ 10 (dólares) ou uma quantia estimada em torno de R$ 23 bilhões no período. Para isso, o governo federal, por meio das ações do RenovaBio, incentivará o crescimento da participação dos bicombustíveis dos atuais 20% para 28,6% na matriz de combustíveis.

As particularidades do tema e os debates sobre aspectos da legislação e oportunidades do mercado serão tratados e esclarecidos no programa 'RenovaBio Itinerante', que acontecerá na 27ª FENASUCRO & AGROCANA, a ser realizada entre os dias 20 e 23 de agosto, em Sertãozinho (SP). O objetivo da ação na Feira Internacional de Bioenergia é levar o programa ao conhecimento dos produtores e importadores de biocombustíveis e dirimir dúvidas, estimulando a adesão ao processo de certificação eficiente de biocombustíveis. Representantes de 100% das usinas brasileiras, assim como visitantes de mais de 40 países, estarão reunidos no evento, participando das discussões e debates sobre os desafios e futuro da cadeia sucroenergética.

O diretor do Departamento de Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia, Miguel Ivan Lacerda de Olivera, reforça a importância do setor sucroenergético e de bioenergia no processo de retenção de carbono e a posição estratégica do Brasil no mercado. 'O RenovaBio é um novo paradigma por conta da retenção de carbono. A eficiência do Brasil no setor sucroenergético e de energia de biomassa é o melhor do mundo. Estamos resolvendo um problema, a produção de etanol deve dobrar nos próximos 10 anos e isso é uma grande oportunidade para o País', afirma Oliveira.

Feira reúne representantes de toda cadeia produtiva do setor , promovendo debates de diversos temas, especialmente o RenovaBio
Feira reúne representantes de toda cadeia produtiva do setor , promovendo debates de diversos temas, especialmente o RenovaBio

O potencial brasileiro

De acordo com pesquisas apresentadas na tese de doutorado de Luciano Cunha de Souza, defendida na UnB (Universidade de Brasília), em 2015, o Brasil está na liderança da tecnologia para a cultura da cana. O estudo demonstra que as etapas de produção de biocombustíveis como a logística, fermentação, destilação, geração de vapor, geração de energia elétrica a partir do bagaço, entre outras, são de amplo domínio brasileiro e necessitariam de um esforço menor que o de outros países para evoluírem.

O potencial de crescimento e a vantagem competitiva do setor também são reconhecidos pelo presidente-executivo da Abraceel (Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia), Reginaldo Medeiros, que aponta boas perspectivas. 'As usinas deixam de produzir mais energia por razões econômicas. A perspectiva é boa para o reconhecimento da capacidade dos geradores de energia. A expansão da oferta e abertura do mercado viabilizará novos projetos no setor', afirma Medeiros.

Já o gerente de bioeletricidade da UNICA (União da Indústria de Cana-de-Açúcar), Zilmar José de Souza, aponta que por meio da regulamentação, a indústria sucroenergética irá ganhar força e impulsionar todo mercado de bioenergia e biocombustível.  'A regulamentação do setor é fundamental e existem muitas oportunidades pela frente com o RenovaBio e o CBIO. A partir do crescimento da cana, as outras formas de cogeração serão impulsionadas e crescerão naturalmente. O setor sucroenergético possui muita força e muita competitividade', diz Souza.

Fonte: Revide
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