A União Europeia (UE) registrou, em 2017, um aumento das emissões de dióxido de carbono (CO2) para atmosfera, quando comparado a 2016. O valor foi divulgado pelo
Eurostat, o gabinete de estatísticas da União Europeia. De acordo com aquele organismo, no ano passado, o incremento da emissão de gases de efeito estufa provenientes da combustão de combustíveis fósseis foi de 1,8 %.
Ainda de acordo com o relatório, dos 27 Estados-Membros da UE, apenas sete diminuíram as suas emissões: Finlândia (-5,9 %), Dinamarca (-5,8 %), Reino Unido (-3,2 %), Irlanda (-2,9 %), Bélgica (-2,4 %), Letônia (-0,7 %) e Alemanha (-0,2 %). Quanto ao aumento, as maiores aferições foram em Malta (12,8 %), Estônia (11,3 %), Bulgária (8,3 %), Espanha (7,4 %) e Portugal (7,3 %). Atualmente a Alemanha representa cerca de 23 % das emissões totais da União Europeia e é o país com o maior peso percentual.
As exportações e importações de produtos energéticos têm um forte impacto nas emissões de gases de efeito estufa no país onde os combustíveis fósseis sofrem a sua combustão, ou seja, quando o combustível é importado, isso leva a um aumento das emissões no país importador. No entanto, no caso da importação de energia elétrica, isso não acontece. O efeito das emissões dos gases é reportado ao país exportador, já que é aí que a energia é produzida.
As emissões de dióxido de carbono representam cerca de 80 % do total de emissões de gases de efeito estufa e são das que mais contribuem para o aquecimento global, dependendo de diversos fatores como as condições do clima, o crescimento da economia, a atividade da indústria, entre outros.
Fonte: Edifícios e Energia