O quantitativo de vidas poderia ser salvo caso as nações concordassem em diminuir emissões de combustíveis fósseis e em limitar o aumento da temperatura global a 1,5°C no futuro próximo
Até 153 milhões de mortes prematuras associadas à poluição atmosférica podem ser evitadas em todo o mundo neste século se os governantes acelerarem as medidas para reduzir as emissões de combustíveis fósseis, alega estudo da Universidade de Duke publicado no site da revista Nature. O trabalho é o primeiro a projetar o número de vidas que poderiam ser salvas, cidade por cidade, considerando as maiores áreas urbanas do planeta, caso as nações concordassem em diminuir emissões e em limitar o aumento da temperatura global a 1,5°C no futuro próximo, em vez de deixar para depois, como alguns países têm sugerido.
As mortes prematuras reduziriam em todos os continentes, com maiores ganhos na Ásia e na África. Kolkata e Déli, na Índia, lideram a lista das cidades que mais se beneficiariam com os cortes de emissão: até 4,4 milhões e 4 milhões de vidas, respectivamente, seriam poupadas, de acordo com as projeções do estudo. Treze outros municípios asiáticos ou africanos poderiam evitar mais de 1 milhão de óbitos prematuros, e cerca de 80 cidades poupariam ao menos 100 mil mortes.
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Fonte: Correio Braziliense