Os cidadãos podem sugerir outras medidas a implementar na cidade até 2 de outubro
O plano é ambicioso e tem como objetivo tornar a capital britânica uma cidade livre de emissões de carbono até 2050. O prefeito de Londres, Sadiq Khan, quer que nesta data apenas 20% das deslocações na cidade sejam feitas de automóvel, atualmente esse número chega perto dos 64%. O que isso significa? Que milhões de veículos terão de desaparecer das vias londrinas.
O plano desenhado por Khan para convencer os londrinos a optar pelos transportes públicos ou pelas bicicletas está orçamentado em 2,1 bilhões de libras, cerca de 2,38 bilhões de euros. O projeto inclui medidas como não construir parques de estacionamento em novos empreendimentos, alargar as zonas pedonais (calçadões) ou a construção de vias onde a prioridade são as pessoas e/ou bicicletas.
Uma das propostas mais polêmicas passa é a criação de um sistema em que o condutor deverá pagar uma taxa correspondente a distância percorrida, o tempo demorado e as emissões poluentes que correspondem a cada deslocação.
Todos os táxis serão zero emissões a partir de 2033, o mesmo acontecerá com os ônibus a partir de 2037. No que toca aos veículos particulares, a partir de 2040 serão proibidos de circular os carros movidos a combustíveis fósseis.
Os objetivos do plano mostraram-se complicados quando são observadas as previsões de crescimento da população londrina para os próximos 20 anos. Segundo a própria câmara de Londres, a cidade deverá ganhar mais de dois milhões de habitantes, o que pressupõe um aumento de cinco milhões de deslocações de automóvel diários.
Na apresentação do plano, Sadiq Khan sublinhou que os gases poluentes provenientes dos carros representam metade da poluição londrina. A câmara londrina está aberta, até 2 de outubro, às propostas dos cidadãos que quiserem sugerir outras medidas a serem implementadas para melhorar a mobilidade e a questão ambiental na cidade.
Fonte: Dinheiro Vivo
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