O Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) apresentou suas ideias sobre a importância da precificação das emissões de gases de efeito estufa. O
documento explicita a preferência por um mercado de emissões, ao invés de mais um imposto, porque a alternativa daria mais liberdade aos agentes para buscar soluções custo-efetivas.
Além disso, na crise fiscal em que o Estado brasileiro está atolado, a arrecadação de um imposto sobre emissões dificilmente seria revertida em ações de mitigação e adaptação à mudança do clima. O documento lembra que a indústria nacional, diferentemente da maioria dos países médios e ricos, responde por apenas 8% das emissões. O CEBDS aponta que será necessário criar uma governança para gerir este mercado, posto que o tema abrange várias pastas ministeriais.
Como muitos documentos parecidos, sente-se falta de um encaminhamento real, dizendo quais indústrias serão obrigadas a entrar nesse mercado, quais serão isentas, e ideias de como quantificar as metas a serem atribuídas a cada uma. Na falta disto, talvez seja melhor assumir compromissos de uso de energia renovável, como os da indústria japonesa na nota mais abaixo.
Fonte: Clima Info