"Queremos previsibilidade por 10 anos, e queremos isso na legislação. Precisamos de segurança jurídica e previsibilidade", destacou o deputado Alceu Moreira, ao tomar posse na presidência da Frente Parlamentar Mista do Biodiesel (FPBio), nesta quarta-feira (22/03), na Câmara dos Deputados, em Brasília. Com a força da representatividade de seus 220 parlamentares, entre deputados e senadores, a Frente quer estabelecer as bases do debate em torno de um Plano Decenal para o biodiesel. O objetivo é possibilitar maior antecedência para definir planejamento, estratégias, a produção e a expansão do biodiesel no país.
“Hoje não estamos apenas apoiando o biodiesel, que substitui o diesel fóssil, e que gera emprego verde, renda e riqueza para o país. O setor do biodiesel tem uma indústria moderna, capaz, eficaz e que gera valor para toda uma cadeia”, disse Francisco Turra, Presidente do Conselho de Administração da APROBIO. Ele saudou o deputado Alceu Moreira e reforçou as qualidades do novo presidente da FPBio de coragem, independência e garra que o setor precisa.
"Vamos avançar muito mais com essa Frente, fazendo com que essa política pública tão importante avance até o B15 (15% de mistura de biodiesel ao diesel fóssil). Sustentabilidade é uma palavra que está na moda, mas precisamos levar as ações adiante. O Brasil está à frente e precisa continuar dessa forma”, declarou a senadora e ex-ministra Tereza Cristina, Vice-presidente da Frente para o Senado Federal.
O ex-presidente e atual Conselheiro Geral da FPBio na Câmara dos Deputados, o deputado federal Pedro Lupion, agradeceu por vídeo o apoio que recebeu no seu período de gestão da FPBio e desejou todo o sucesso ao novo presidente Alceu Moreira. Também por vídeo, o deputado federal Orlando Silva, Vice-presidente da FPBio na Câmara dos Deputados disse que serão feitos esforços junto ao governo para se chegar logo ao B15 de mistura no biodiesel.
Além da novidade sobre o Plano Decenal, Alceu Moreira disse que a FPBio vai articular a tramitação neste ano do projeto de lei nº 134/2020. Ele estabelece um sistema de rastreamento da qualidade do diesel vendido nas bombas, o chamado diesel B – que contém parcela de biodiesel. A cerimônia foi prestigiada por mais de 40 parlamentares federais, além de representantes do alto escalão do governo federal, empresários e representantes da agricultura familiar.
Pesquisa da UEMS mostra que planta aquática tem potencial para fitorremediação e produção de biocombustível
Aéreas cobram apoio para combustível sustentável, mais caro que querosene tradicional
Frente critica tentativa de incluir diesel coprocessado no Combustível do Futuro
Petrobras perde força em duelo com agronegócio após derrota na ANP; veja bastidores
