No ano passado, o Produto Interno Bruto da Bioeconomia (PIB-Bio) foi de R$ 2,5 trilhões no país, um montante 0,73% menor que o de 2021, segundo um estudo inédito do Observatório de Conhecimento e Inovação em Bioeconomia da Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador vinha subindo de maneira ininterrupta desde 2017.
Entram nas contas do PIB da bioeconomia as atividades de origem vegetal e florestal, animal, bioindústria e indústria “bio-based” (com viés biológico). Segundo a FGV, as de origem vegetal e florestal, que representam cerca de 30% do total, recuaram 3,62% e foram, com isso, as principais responsáveis pelo declínio do indicador geral. A bioindústria, que representa 50% do total, encerrou o ano passado com retração de 0,74%.
A bioeconomia de origem animal e a indústria “bio-based” cresceram 2,56% e 5,85%, respectivamente. Somadas, essas duas atividades representam 19% do PIB-Bio.
A despeito do recuo do indicador geral, Talita Priscila Pinto e Cícero Zanetti de Lima, coordenadores do estudo, dizem que a bioeconomia demonstra força e deve voltar a crescer neste ano. “Espera-se uma recuperação do PIB-Bio em 2023, puxada principalmente pelas atividades vegetal e animal, que já tiveram forte crescimento no primeiro trimestre de 2023”, disseram, em nota.
Fonte: Globo Rural
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