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23 set 2022 - 15:03
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ONU: mundo pode atingir neutralidade em carbono até 2050

Apesar de crises energéticas e desafios internacionais, o mundo ainda tem como alcançar a neutralidade em carbono se tomar as providências certas.


Esta é a conclusão de um relatório da Comissão Econômica das Nações Unidas para a Europa, Unece, divulgado nesta segunda-feira (19/09).


Investimento considera atrasos eventuais


O documento reflete a opinião de peritos internacionais e estatísticos da Europa, da América do Norte e Ásia Central e lista uma série de soluções políticas e de tecnologia para a região alcançar a neutralidade em carbono até 2050.


O estudo revela que o investimento em energia com base numa porcentagem do Produto Interno Bruto, PIB, terá de subir de 1,24% em 2020 para 2,05% por ano de 2025 a 2050.


Isso valoriza o montante necessário entre US$ 44,8 trilhões e 47,3 trilhões até 2050 considerando qualquer atraso adicional na tomada de ações.


Temperaturas extremas causam estragos caros
Um dos exemplos são os custos de eventos causados por temperaturas extremas, registrados neste verão e durante os últimos anos. A falta de ação custa muito mais para a sociedade.


A secretária-executiva da Comissão Econômica para a Europa, Unece, afirma que a falta de ação é uma escolha política que levará a desafios ainda maiores no futuro. Olga Algayerova acredita que apenas ações imediatas e sustentadas podem descarbonizar a energia para evitar um desastre climático.


O relatório da ONU é um lembrete sombrio de que o aumento de investimento em combustíveis fósseis é uma ilusão a partir do momento em que tecnologias de baixo e zero carbono estão disponíveis.


A comissão da ONU afirma que os governos precisam abraçar as políticas de apoio à neutralidade em carbono criando formas de financiar uma transição justa para sistemas energéticos neutros em carbono.


Atualmente, mais de 80% do mix de energia primária em países cobertos pela Unece é baseado em combustíveis fósseis. Os modelos climáticos indicam que as ações nacionais, no momento, e os alvos internacionais do Acordo e Paris e da COP26 falham na neutralidade em carbono e na meta de manter a temperatura global em até 2ºCelsius.


O relatório indica que para alcançar a neutralidade será preciso:
- Diversificar o fornecimento de energia primária e final com todas as tecnologias de baixo e zero carbono.
- Acelerar a eliminação gradual de combustíveis fósseis.
- Aumentar a eletrificação de todos os setores com foco na energia renovável e na energia nuclear. Novas formas de armazenamento de energia (elétrico, mecânico, térmico e químico) precisarão de ser desenvolvidas para reduzir a necessidade de backup energético.
- Construir a capacidade para apoiar a inovação generalizada de tecnologias de baixo e zero carbono incluindo sequestro de carbono, uso e armazenamento, Ccus, hidrogênio e energia nuclear avançada.
- Ainda que as abordagens sejam diferentes no nível sub-regional na Europa, o relatório aponta políticas específicas para os governos. O documento também pede o aumento da transferência de tecnologia e a mobilização da capacidade institucional para planejar de dirigir sistemas de energia transformadores. Essas ações podem apoiar a adoção dessas medidas por todos os interessados para formar sistemas seguros e acessíveis neutros em carbono.


Os países devem também levar em conta o impacto comparativo das tecnologias. O relatório lembra que uma cooperação internacional coordenada é essencial para alcançar a neutralidade em carbono. A agência da ONU fornece uma plataforma para esses novos padrões regras e normas de um estilo de vida que integre essas mudanças em parcerias público-privadas.


Nesta semana, o Palácio das Nações, sede da ONU em Genebra, abriga a Semana da Energia Sustentável que conta com representantes dos 56  países da Unece. O evento debate a formação de sistemas mais limpos de energia.


Os organizadores lembram que a Covid-19 foi apenas uma de uma série de crises enfrentadas pela região europeia o que se traduz em desafios e expõe as vulnerabilidades dos sistemas energéticos.

Fonte: ONU

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