Em Shijiazhuang, capital da província de Hebei, os níveis de partículas poluentes subiram para mil microgramas por metro cúbico, informou a agência de notícias estatal Xinhua. O nível de exposição diária máximo é de 25 microgramas, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Na capital do país, Pequim, onde os níveis de poluentes estavam em 212 microgramas por metro cúbico na manhã desta segunda-feira, o cenário é bem diferente do habitual: ruas e lugares públicos vazios e trânsito com baixa circulação de veículos. Enquanto isso, o nevoeiro cinzento de poluição predomina sobre a cidade.
Alerta vermelho
Por causa da poluição excessiva do ar, o governo chinês adotou desde a sexta-feira passada uma série de restrições e medidas para impedir que o problema aumente ainda mais e para evitar a exposição dos cidadãos aos gases tóxicos.
Entre as medidas adotadas estão um sistema de rodízio de carros, a interrupção de obras de construção civil e de linhas de produção nas indústrias. O governo também sugeriu que empresas e instituições públicas ajustassem o tempo de trabalho ou pedissem aos funcionários que trabalhassem de casa.
Este é o segundo alerta vermelho decretado pela China. O primeiro foi há um ano, depois de o governo ter adotado uma escala de cores - sendo a vermelha a mais grave - para monitorar o nível de poluição no país. Este alerta pode ser emitido se houver a previsão de que um nevoeiro de gases tóxicos possa durar mais de 72 horas.
De acordo com o órgão de proteção ambiental chinês, os alertas por causa da poluição são cada vez mais comuns nas províncias do norte da China, onde está localizado o coração da indústria no país. As taxas de gases poluentes são maiores nesta época, durante o inverno, quando a queima de carvão para eletricidade e aquecimento também é maior.
Fonte: Deutsche Welle
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