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21 out 2016 - 09:45
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Poluição do ar na África mata mais do que a subnutrição

Um recente relatório da OCDE revela que, todos os anos, cerca de 712 mil mortes prematuras no Continente Africano são causadas pelo ar poluído - mais do que aquelas causadas pela água impotável (542 mil), mau saneamento (391 mil) ou subnutrição (275 mil). O custo econômico anual chega aos 407 mil milhões de euros.


A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), fundada pelos 34 países mais ricos do mundo, acredita que esta questão pode resultar numa crise ambiental e de saúde na África.


A situação é mais grave em países de rápido desenvolvimento como o Egito, África do Sul, Etiópia e Nigéria, onde o trânsito, os geradores de energia e o setor industrial contribuem fortemente para a poluição. Rana Roy, autora do estudo, realça a necessidade de meios sustentáveis como alternativa aos atuais.

Os dados revelam que as mortes causadas pela poluição exterior (em espaços ao ar livre) do Continente Africano aumentaram 36 por centro entre 1990 e 2013. Mas também aquelas provocadas pela poluição em espaços fechados, nomeadamente habitações, aumentaram 18 por cento no mesmo período.

Enquanto a poluição exterior é principalmente causada por carros e caminhões importados de países ricos, a poluição nos interiores constitui um problema mais antigo e é causada pela 'queima de lixo, fogões a combustível e milhões de geradores de eletricidade a diesel', diz Mathew Evans, cientista britânico.


O dióxido de enxofre e os monóxidos de benzeno e de carbono são alguns dos poluentes gerados nas habitações que acabam por afetar o ar das cidades, problema que, segundo Roy, 'a África não se pode dar ao luxo de ignorar'.

O estudo aponta o fato da África ter prioridades como a resolução do problema da água impotável ou a subnutrição infantil, algo com que países mais desenvolvidos não têm de se preocupar, conseguindo assim focar na questão da poluição e resolvê-la.


Henri-bernard Solignac-Lecomte, chefe do Centro de Desenvolvimento da OCDE, frisou a necessidade de 'melhorar o acesso à eletricidade através de tecnologias como a energia solar, contribuindo assim para a redução da exposição de famílias pobres à poluição interior'.

Já a poluição exterior poderia ser reduzida através de 'um desenvolvimento na rede de transportes públicos', tal como acontece em países industrializados, que têm procurado contrariar estes problemas através de soluções sustentáveis.

Fonte: RTP Notícias

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