A mistura de biodiesel no diesel fóssil deve seguir aumentando para dar mais previsibilidade e segurança jurídica para o setor. Foi o que afirmou hoje o presidente do Conselho de Administração da Associação dos Produtores de Biodiesel do Brasil (Aprobio), Francisco Turra. Segundo ele, a proporção do combustível renovável no derivado de petróleo já deveria ter passado dos 12% atuais.
“Tenho muita confiança e acho que é uma questão de olhar para o mundo e ver como o Brasil pode contribuir”, disse ele, durante o Congresso Brasileiro do Agronegócio, promovido pela Abag, em São Paulo.
Turra elogiou declarações feitas pelo vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, no último fim de semana. Em viagem a Passo Fundo (RS), Alckmin defendeu a matriz de biocombustíveis no Brasil.
“Foi uma palavra muito importante. Chegamos a B12, deveríamos estar em B13. Vamos antecipar o B13, B14 e B15 para dar previsibilidade e segurança jurídica ao setor”, afirmou, lembrando que a maior parte do biodiesel produzido no Brasil vem da soja e da gordura animal.
O executivo, que já foi ministro da Agricultura, disse ainda esperar uma redução dos juros no crédito rural, depois do corte de 0,5 ponto porcentual na taxa Selic, definida pelo Banco Central, na semana passada. Segundo Turra, o custo de capital ainda está elevado, o que desestimula investimentos.
Fonte: Globo Rural
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