Diesel verde e combustível sustentável de aviação (SAF), hidrogênio de baixa emissão de carbono, biometano, aço e cimento verde, aerogeradores e painéis solares serão as seis cadeias prioritárias para investimentos na Missão 5 do programa Nova Indústria Brasil (NIB) do governo federal.
Elas foram definidas nesta quinta (12/12) pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI) e anunciadas durante a 4ª Reunião Plenária do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável – o Conselhão, no Palácio do Itamaraty, em Brasília.
Lançado em janeiro de 2024, o NIB usa instrumentos tradicionais de políticas públicas, como subsídios, empréstimos com juros reduzidos, incentivos tributários, fundos especiais e ampliação de investimentos para incentivar áreas selecionadas como estratégicas.
O governo brasileiro está empolgado com a possibilidade de aproveitar sua matriz renovável para inaugurar um novo ciclo de investimentos na indústria nacional.
Também nesta quinta, foram anunciados R$ 468,38 bilhões, entre recursos públicos e privados, para bioeconomia e descarbonização na Missão 5 da NIB.
Do total dos R$ 468,38 bilhões, R$ 88,3 bi são de recursos públicos de linhas de crédito para projetos que envolvam atividades como inovação, exportação e produtividade.
R$ 74,1 bilhões já foram contratados entre 2023 e 2024. Outros R$ 14,2 bilhões estarão disponíveis para 2025 e 2026.
Já os R$ 380,1 bilhões em investimentos anunciados pelo setor privado serão desembolsados até 2029.
“O Brasil já é protagonista dos biocombustíveis e tem todas as condições de liderar a agenda global da descarbonização. Temos políticas públicas robustas, instrumentos de financiamento e estamos atraindo investimentos privados, para trabalhar para esse objetivo”, discursou o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB).
Durante o evento, Alckmin apresentou ainda três novas metas da Missão 5, para 2026 e 2033:
-promover a indústria verde, reduzindo a intensidade de emissões por unidade de produto em linha com as metas setoriais do Plano Clima;
-ampliar em 27%, em 2026, e 50%, em 2033, a participação dos biocombustíveis e elétricos na matriz de transporte;
-e ampliar o uso tecnológico e sustentável da biodiversidade pela indústria em mais de 10%, em 2026, e 30%, em 2033.
Fonte: Eixos
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