Pesquisa é do Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária da Argentina
O melhoramento assistido de espécies agrícolas de interesse regional permite avançar em estudos de rendimento, qualidade, saúde e resistência a estresses abiótico. No girassol, pesquisadores do Instituto Nacional de Tecnologia Agrocuária da Argentina (INTA) buscam a compreensão da senescência foliar, resposta ao estresse hídrico e associação dos dois processos. O objetivo que perseguem é encontrar genes que tenham expressão precoce e estejam envolvidos no processo de senescência foliar da oleaginosa, devido à importância que tem o rendimento.
Durante três meses na plataforma de fenotipagem automatizada, em Montpellier, na França, Paula Fernandez, pesquisadora do INTA, trabalhou com a também pesquisadora do INTA Cecilia Vazquez Rovere e Denis Vile, do Instituto Nacional de Investigação Acadêmica da França. Eles reproduziram condições de estresse em plantas de Arabidopsis thaliana - espécie modelo que se usa em testes.
Desta maneira, apontam a conhecer que genes estariam envolvidos na senescência precoce e se repercutem no rendimento, para poder avaliar o banco de germoplasma do INTA em Mafredi, Córdoba. Isso levaria a contar com conhecimento molecular e a campo com linhas de girassol que diferem em sua taxa de senescência foliar, que é a se a senescência virá mais cedo ou mais tarde.
'O girassol está limitado em rendimento pelo melhoramento clássico', indicou Fernandez. 'Desde a ecofisiologia vegeta se observa que, nas latitudes onde senesce mais tarde, as folhas permanecem mais tempo verdes, fator que pode contribuir à geração de maior biomassa e, em última instância, a um aumento no rendimento do cultivo'.
Na plataforma de Motpellier se realizaram ensaios em 'plantas de Arabidopsis transgênicas, ao sobre-expressar genes associados a senescência de girassol', comentou a pesquisadora.
Fonte: AgroLink publicado no Portal Macaúba