Cientistas conseguiram resolver um dos maiores desafios para o uso da mamona (
Ricinus communisL.) na alimentação animal. Pesquisadores da
Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia (DF) desenvolveram uma mamona sem ricina, uma das substâncias mais tóxicas conhecidas que chega a ser citada na Convenção Internacional para Proibição de Armas Químicas. Os pesquisadores preveem que o novo material deve demorar, no mínimo, quatro anos para estar disponível no mercado.
Proteína presente na semente da planta, a ricina inviabiliza o uso da torta de mamona, subproduto do processamento do óleo de mamona, na alimentação animal. A proteína também apresenta riscos de intoxicação durante o processo de obtenção do óleo, produto valorizado na indústria por sua alta qualidade e empregado em cosméticos, tintas, lubrificantes e vários outros produtos.
Por isso, mesmo sendo potencialmente interessante para a alimentação animal, a torta de mamona passou a ser descartada pelos produtores rurais por causa da substância tóxica que é encontrada exclusivamente no endosperma (tecido de armazenamento de nutrientes) das sementes da planta.
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Fonte: Embrapa News