HOME
ASSOCIAÇÃO
QUEM SOMOS
ASSOCIADAS
LEGISLAÇÃO
SELO COMBUSTÍVEL SOCIAL
RENOVABIO
ESTUDOS TÉCNICOS
PNPB
LEGISLAÇÃO
MERCADO
SUSTENTABILIDADE
NOTÍCIAS
VÍDEOS
CONHECA O BIODIESEL
CONTATO
NOTÍCIA
01 nov 2022 - 01:50
COMPARTILHAR
Compartilhar - Linkedin
Compartilhar - Facebook
Compartilhar - Twitter

Bioeconomia representa cercade 20% do PIB no Brasil, aponta FGV

Qual a participação do agro no Produto Interno Bruto (PIB) Brasil? Eis uma pergunta com diferentes respostas. Podem ser levadas em conta apenas as atividades agropecuárias  primárias, e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) dirá que a fatia é inferior a 10%. Ou, incluídos também os segmentos de insumos, serviços e as agroindústrias, o  percentual é superior a 25%, como indicam os cálculos conjuntos feitos pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e pelo Centro de Estudos em Economia Aplicada  (Cepea/Esalq/USP).


Mas há também o conceito de bioeconomia, que envolve a produção a partir de recursos biológicos renováveis e a conversão desses recursos e resíduos em produtos de valor agregado como alimentos, rações, produtos biológicos e bioenergia. Debruçado sobre esse conceito, o Observatório de Bioeconomia da Fundação Getulio Vargas (FGV) chegou à  conclusão que a fatia, em 2019, foi de 19,6%. Naquele ano, aponta estudo assinado pelos pesquisadores Cicero Zanetti de Lima e Talita Priscila Pinto, o PIB-Bio somou R$ 1,447 trilhão.


Segundo trabalho, as atividades de origem vegetal responderam por R$ 357,7 bilhões, ou 24,7% do valor consolidado da bioeconomia, as de origem animal representaram R$ 115,8  bilhões (8%), as extrativistas atingiram R$ 41,1 bilhões (2,8%), as bioindustriais chegaram a R$ 777,6 bilhões (53,7%) e as atividades da bioindústria “bio-based” somaram R$ 154,5  bilhões (10,7%).


“Qualquer política agroambiental que afeta direta ou indiretamente a produção das atividades da bioeconomia não pode ser propriamente avaliada sem se conhecer o tamanho da cadeia de valor da bioeconomia, bem como os efeitos dessas atividades sobre o restante da economia”, avaliam os pesquisadores. A grosso modo, esclarece o estudo, a bioeconomia é composta por agricultura e pecuária, silvicultura, pesca, alimentos e pela produção de celulose e papel, além de partes das indústrias química, biotecnológica e energética.


Diferença de conceitos


Os autores realçam que é comum a bioeconomia ser associada à “economia verde” ou à economia circular. Mas são conceitos diferentes. A “economia verde” envolve ecossistemas,  atividades econômicas de baixo carbono e também inclusão social, enquanto a economia circular se refere a uma forma de produzir bens e serviços com a reciclagem ou a redução do  uso de matérias-primas originais, incluindo os recursos biológicos. “Já a economia de base biológica e biomassa (bio-based) está muito mais próxima do que é a bioeconomia, uma vez  que é definida como a produção de bens e serviços a parte de recursos biológicos e biomassa”.


De acordo com os resultados calculados no trabalho, 75% da geração de valor das atividades de origem vegetal, animal e extrativista acontece nos segmentos de insumos e  bioeconomia — ou seja, essas atividades têm uma geração de valor concentrados no segmento da própria bioeconomia, e cerca de 25% vêm da distribuição e serviços. Já o segmento  de distribuição e serviços corresponde a 59% da geração de valor bioindustrial, enquanto a indústria bio-based gera 53% de seu valor dentro do segmento industrial.


Relações de oferta


Diante dessas definições, os pesquisadores chamam a atenção para as relações de oferta (multiplicadores), que ajudam a mensurar a importância econômica dos produtos da  bioeconomia. No caso do milho, por exemplo, a relação de oferta total do produto foi de 0,749 no ano do estudo, o que significa que uma variação de R$ 1,00 no valor da produção  implica variação de R$ 0,749 em toda a economia.


Mas é na bioindústria que os multiplicadores são mais expressivos. Nos pescados industrializados, chega a 1,50, na carne de aves é de 1,43, na carne bovina chega a 1,45 e na carne  suína, a 1,46. “Esse resultado é reflexo da importância do consumo intermediário dessas atividades na cadeia de valor da bioeconomia“.

Fonte: Valor

ÚLTIMAS NOTÍCIAS
07 mai 2024

Governo permite empresas reduzirem mistura de biodiesel no Rio Grande do Sul

+
SAIBA MAIS
07 mai 2024

Amaggi é maior frotista de Volvo FH B100 100% a biodiesel no País

+
SAIBA MAIS
07 mai 2024

Fabricação de tecnologias limpas movimentou US$ 200 bi em 2023

+
SAIBA MAIS
07 mai 2024

Não há dúvida que esses eventos extremos são associados à mudança do clima, afirma cientista

+
SAIBA MAIS
07 mai 2024

Transição energética: quais são as fontes de energia renovável?

+
SAIBA MAIS
TODAS AS NOTÍCIAS
Av. Brigadeiro Faria Lima, 1903 – cj. 91
Jardim Paulistano
01452-001 – São Paulo/SP
+55 11 3031-4721
APROBIO