HOME
ASSOCIAÇÃO
QUEM SOMOS
ASSOCIADAS
LEGISLAÇÃO
SELO COMBUSTÍVEL SOCIAL
RENOVABIO
ESTUDOS TÉCNICOS
PNPB
LEGISLAÇÃO
MERCADO
SUSTENTABILIDADE
NOTÍCIAS
VÍDEOS
CONHECA O BIODIESEL
CONTATO
NOTÍCIA
20 dez 2022 - 16:12
COMPARTILHAR
Compartilhar - Linkedin
Compartilhar - Facebook
Compartilhar - Twitter

3tentos aproxima o mercado de carbono de seus fornecedores

A gaúcha 3tentos, que atua nos segmentos de insumos agrícolas, quer facilitar o acesso de seus fornecedores de soja ao mercado de créditos de carbono. Idealizado em 2019, o Projeto Carbono, que começou com 40 produtores no Rio Grande do Sul, deverá atender 500 agricultores em 2023, com a expansão das ações para Mato Grosso.


A primeira fase do projeto consistiu em medir a pegada de carbono em 21 fazendas no bioma Pampa e em 19 propriedades no bioma Mata Atlântica, numa área total de 40,9 mil  hectares. O resultado foi de 450 quilos de carbono por tonelada.


“Para chegar a esse resultado, analisamos todos os insumos que foram utilizados nas propriedades e quanto disso foi transformado em grão. Essa metodologia seguiu diretrizes  científicas de programas consagrados no país, como o RenovaBio”, disse Felipe Dalzotto Artuzo, consultor de novos negócios da 3tentos.


As propriedades avaliadas estão próximas às unidades de originação de grãos e produção de biodiesel da 3tentos. Ou seja, a maioria da soja produzida nessas fazendas não é  exportada e, portanto, tem menor impacto ambiental derivado dos transportes terrestre e marítimo. Além disso, a produção dos grãos está em áreas consolidadas e sem alertas de  desmatamento, com estabilidade no uso do solo e com plantio direto.


Artuzo relatou que os produtores que participaram do projeto ficaram animados ao descobrir que sua pegada de carbono é menor que a dos sojicultores dos Estados Unidos, onde o  resultado é calculado em 1,2 toneladas de carbono emitidas para cada tonelada de soja colhida.


Após medir a pegada de carbono das propriedades, a 3tentos certificou os produtores e o objetivo, agora, é prepará-los para o ingresso no mercado de créditos de carbono. A  monetização desses créditos será a segunda etapa do projeto, que deverá ser implementada em 2023, segundo Carlos Linassi, coordenador de inovação da companhia. O investimento  previsto para as ações dentro da iniciativa não foi divulgado.


Segundo ele, todas as propriedades certificadas pela empresa têm condições de participar do mercado de carbono por cumprir regras como áreas sem desmatamento, sem histórico de  trabalho escravo e com o Cadastro Ambiental Rural (CAR).


“O mercado de carbono sempre foi muito focado em floresta e pouco se falava dele para a agricultura. O solo é um grande sequestrador de carbono, mas ainda temos poucas  metodologias para mensurar esse impacto. O projeto joga uma luz nessa questão”, disse Felipe Artuzo.


Fonte: Valor

ÚLTIMAS NOTÍCIAS
22 nov 2024

‘Brasil traz ações concretas para transição energética e é o que precisamos’, diz Batistella

+
SAIBA MAIS
22 nov 2024

Etanol, biodiesel, SAF: qual a importância dos biocombustíveis para a economia brasileira?

+
SAIBA MAIS
22 nov 2024

A PBIO quer aumentar a produção de biocombustíveis dando oportunidades também para os pequenos produtores

+
SAIBA MAIS
22 nov 2024

Mercado regulado de carbono deve abranger 5 mil empresas, diz Fazenda

+
SAIBA MAIS
22 nov 2024

Brasil e Reino Unido lançam aliança global para acelerar transição energética

+
SAIBA MAIS
TODAS AS NOTÍCIAS
Av. Brigadeiro Faria Lima, 1903 – cj. 91
Jardim Paulistano
01452-001 – São Paulo/SP
+55 11 3031-4721
APROBIO