Três anos após os países firmarem o Acordo de Paris a emissão de gases que causam o efeito estufa voltou a subir
A Terra está pegando fogo. De Seattle à Sibéria, as chamas consumiram neste verão pedaços preciosos do Hemisfério Norte. Um dos 18 incêndios que varrem a Califórnia (dos piores na história do Estado) está causando tanto calor que já criou clima próprio.
Incêndios que avançaram por uma área costeira próxima a Atenas, Grécia, mataram 91 pessoas. Por toda parte há gente sufocando. No Japão, 125 morreram em consequência de uma onda de calor que elevou pela primeira vez a temperatura em Tóquio a mais de 40°C.
Tais calamidades, antes consideradas aberrações, viraram lugar comum. Cientistas há muito alertam que, à medida que o planeta esquenta - está hoje 1°C mais quente que quando as primeiras fornalhas da era industrial foram acesas -, o clima endoidece. Uma análise preliminar indicou que este escaldante verão europeu não teria nem metade das consequências que tem se não fosse o aquecimento global induzido pelo homem.
Mas com o impacto das mudanças climáticas ficando mais evidente, mais se destaca o desafio que temos pela frente. Três anos após os países se comprometerem em Paris a manter o aquecimento global 'bem abaixo' de 2°C em relação aos níveis pré-industriais, a emissão de gases que causam o efeito estufa voltou a subir. Igualmente, aumentaram os investimentos em petróleo e gás.
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Fonte: The Economist, O Estado de S.Paulo