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04 abr 2017 - 08:14
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Leveduras da Antártida poderiam ser uma excelente fonte de biodiesel, dizem pesquisadores Argentinos

Pesquisadores argentinos mostraram que três tipos de levedura encontradas na Antártida, o continente com as temperaturas mais baixas do planeta, poderiam ser utilizadas para produzir biodiesel de forma mais econômica e eficiente, afirmou a Agencia de Noticias Científicas y Tecnológicas (Agencia CyTA) da Fundación Instituto Leloir.

"As leveduras são excelentes candidatas como alternativa para obtenção de óleos vegetais usados na produção de biodiesel, além de outras aplicações biotecnológicas",afirmou o diretor do projeto, Dra. Silvana Viñarta, pesquisadora que integra o Projeto Piloto - Procesos Industriales Microbiológicos (PROIMI) CONICET, instalado na província de Tucuman.

Viñarta, membros do PROIMI e do Instituto Superior de Pesquisa Biológica (INSIBIO), também de Tucuman, analisaram sete espécies de leveduras Rhodotorula isoladas a partir do solo da Antártida, próximo a Carlini (ex-Jubany) uma das 13 bases científicas do continente branco, na Ilha 25 de Maio. Eles observaram que, sob certas condições de cultura (com alto teor de carbono e baixas concentrações de nitrogênio), duas linhagens de Rhodotorula: a glutinis e a glacialis demonstraram alta capacidade para acumular lipídios neutros (óleos), matéria-prima que pode ser transformada em biodiesel .

"Os valores de acumulação lipídica obtidos por estas leveduras, algo em torno de 70% do peso de suas células, estão entre os mais elevados já relatados na literatura para leveduras oleaginosas. E o perfil de ácidos graxos é similar aos que os óleos vegetais apresentam ", disse Viñarta que também é professora de microbiologia e química bioinorgânica da Faculdade de Ciências Naturais da Universidade Nacional de Catamarca (UNCA).

O estudo, publicado na revista 'Journal of Basic Microbiology', também mostrou que os óleos acumulados por essas leveduras são ricos em ômega 3 e 6, dados de grande interesse para as indústrias farmacêutica e de alimentos.

Os óleos microbianos têm muitas vantagens que prometem superar as limitações dos óleos vegetais. "Por exemplo, eles são capazes de acumular lípidos num curto período de tempo (3-10 dias), podem ser cultivados em diferentes condições, como resíduos baratos ou subprodutos agro-industriais, requerem menos operações e são mais fáceis de manusear. Além disso, como matéria-prima, podem ser multiplicados em biorreatores convencionais descartando a utilização de terras férteis para seu cultivo", complementou a pesquisadora.

A investigação centra-se agora na otimização e escalonamento para a produção dos óleos, assim como a realização de estudos bioquímicos e moleculares para o melhoramento genético das estirpes e outras linhas de ação.

O projeto foi a realização de uma parceria firmada entre Walter Mac Cormack, do Instituto Antártico Argentino (IAA) e da  Dirección Nacional del Antártico (DNA), que facilitou a expedição para coleta de amostras das leveduras no continente branco.  Integraram ainda o time de pesquisa: a advogada María Virginia Angelicola, os médicos Pablo Fernández e Lucía Inés Castellanos de Figueroa, os pesquisadores do PROIMI, Dr. Manuel Aybar, do INSIBIO, braço do CONICET e da Universidade Nacional de Tucumán (UNT) e ainda,  Maximiliano Barros, estudante da UNT.

Fonte: Infocampo
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