Em audiência realizada nesta quarta-feira (14), pelo comitê fiscal da Câmara dos Deputados dos EUA, Cal Meyer, membro do Conselho Nacional de Biodiesel (National Biodiesel Board, NBB em inglês) pela empresa Ag Processing Inc. (AGP), defendeu o incentivo fiscal concedido para os produtores de biodiesel no país. A audiência foi focada no futuro dos extensores de impostos em um mundo de reforma fiscal pós-abrangente.
"Instamos o Congresso a renovar o incentivo fiscal dos produtores de biodiesel até 2018 no mínimo, considerando uma abordagem de vários anos", disse Cal Meyer, diretor de operações da AGP. "Fazer isso iria impulsionar novos investimentos e estabelecer a certeza do mercado para agricultores, fazendeiros, comerciantes de petróleo, produtores e varejistas de combustíveis dos EUA".
O comitê ouviu mais de 20 palestrantes ao longo de quatro painéis. Através de dados contundentes, o representante da NBB demonstrou que o crédito tributário foi responsável por ajudar os produtores de biodiesel a alcançar seus objetivos de expansão da produção doméstica, nos recursos energéticos americanos e empregos por toda a cadeia. A indústria de biodiesel suporta cerca de 64 mil empregos, gera US$ 11,42 bilhões em impacto econômico e US $ 2,54 bilhões em salários pagos.
O biocombustível também agrega valor a outros setores da economia, como a agricultura. Por exemplo, o biodiesel permite que os agricultores sejam mais competitivos no mercado global de proteínas, já que a demanda pelo produto apoia as oportunidades de processamento e exportação de soja dos EUA. Por fim, a América se beneficia de menos poluentes tóxicos e melhora a qualidade do ar graças ao aumento do uso de biodiesel, o que reduz a emissão de partículas em 47%, as emissões de hidrocarbonetos em 67% e os gases de efeito estufa do ciclo de vida do combustível renovável em 86%.
"Os benefícios da política pública do incentivo fiscal são claros", disse Meyer. "Estes benefícios, no entanto, serão comprometidos sem a reintegração do incentivo fiscal para biodiesel".
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Fonte: Biodiesel Magazine