O rápido aumento da poluição veicular e a completa negligência das autoridades em tomar medidas de redução da poluição ao longo das últimas décadas resultaram na deterioração da qualidade do ar em toda a Índia. Um estudo recente do Indian Institute of Technology Bombay afirma que "a má qualidade do ar resultou em 80.000 mortes prematuras em Mumbai e Delhi em 2015, e o prejuízo econômico foi estimado em cerca de US $ 10,7 bilhões".
O governo implantou uma série de medidas para combater esses números, afirmando suas intenções de reduzir as importações de petróleo bruto em 10% até 2022 substituindo-o por biocombustíveis. Respaldado por várias iniciativas do Ministério do Petróleo e Gás Natural - que preveem o incentivo a utilização de etanol a 5% e aumento da mistura de biodiesel - o órgão tem como proposta acelerar a introdução de combustíveis Euro-VI; a criação de 12 usinas de etanol de segunda geração (2G) que deverão diminuir a queima de resíduos agrícolas responsáveis por grande parte dessas emissões .
Atualmente, o biodiesel figura com uma das melhores e mais econômicas opções. Em 2015, o Ministério da Indústria do Petróleo e Gás Natural permitiu que as empresas de transporte utilizassem ônibus com 100% de biodiesel, acima dos 20% anteriormente permitidos. O biocombustível emite até 70% menos partículas poluentes quando comparado aos derivados fósseis (diesel).
Segundo o Supremo Tribunal do país, em parecer emitido recentemente que proibia o uso de óleo diesel e coque de petróleo por indústrias localizadas em Delhi e NCR, pelo menos oito mortes prematuras ocorrem todos os dias na capital do país devido a doenças relacionadas com a poluição.
Fonte: Khabarindian in 
