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11 dez 2019 - 09:00
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Groenlândia perde gelo sete vezes mais rápido do que nos anos 1990, diz estudo

Cenário apresentado por pesquisa de 96 cientistas de 50 organizações internacionais confirma previsão de que 40 milhões de pessoas poderão passar por inundações costeiras até 2100


A Groenlândia passa por um degelo 7 vezes mais rápido do que o ocorrido na década de 1990. A conclusão é de um estudo feito em uma parceria por 96 cientistas de 50 organizações internacionais. Os resultados foram publicados pela "Nature" nesta terça-feira (10).


Principais resultados:
Cenário confirma previsão do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) de que mais de 40 milhões poderão ser afetadas por inundações costeiras;
Desde 1992, a Groenlândia perdeu 3,9 trilhões de toneladas de gelo, o suficiente para elevar o nível do mar em 10,6 milímetros no planeta;
A taxa de perda de gelo aumentou de 33 bilhões de toneladas por ano na década de 90 para 254 bilhões por ano nos últimos dez anos;
O recorde da década ocorreu em 2011, com 335 bilhões de toneladas perdidas de gelo. Os dados de 2019 ainda não estão fechados, mas podem estabelecer um novo recorde.
 
A pesquisa foi liderada pelo pesquisador Andrew Shepherd, da Universidade Leeds, e pelo diretor do Laboratório de Propulsão a Jato da agência espacial americana (Nasa), Erik Ivins.


A Agência Espacial Europeia (ESA) também apoiou o estudo, um dos maiores já feitos sobre a situação do gelo na Groenlândia.


"Como regra geral, para cada centímetro a mais no nível global do mar, outras seis milhões de pessoas são expostas às inundações costeiras ao redor do mundo", disse Shepherd.
 
A equipe de cientistas reuniu e analisou 26 diferentes pesquisas científicas com cálculos de mudanças nas placas de gelo na região entre os anos de 1992 e 2018. Além disso, usou um modelo matemático e chegou à conclusão de que as perdas estão relacionadas ao derretimento da superfície à medida que a temperatura aumenta ano a ano.

COP 25
Até o próximo dia 13, a Organização das Nações Unidas (ONU) reúne líderes mundiais na COP 25, a Conferência do Clima, em Madri. Participam representantes de quase 200 países, totalizando quase 29 mil pessoas. O evento adotou o slogan "Hora da Ação" (Time for Action). Desde 2015, quando foi assinado um grande acordo climático global, o Acordo de Paris, as conferências do clima anuais têm se dedicado a como colocá-lo em prática.


O que está em jogo:
A próxima década é um momento crítico para evitar a catástrofe climática. No Acordo de Paris, o compromisso assumido foi de manter o aquecimento global a 1,5ºC acima dos níveis da era pré-industrial até o fim do século – o mundo já está, em média, 1,1ºC mais quente. Estudos recentes da ONU dizem que a meta precisa ser ainda mais rígida.
A concentração dos principais gases do efeito estufa na atmosfera alcançou um recorde em 2018. Caso as emissões não sejam reduzidas em mais de 7% ao ano, o mundo caminha para um aumento de temperatura de 3,2ºC. Impactos são imprevisíveis.
Os dois maiores emissores de gases, Estados Unidos e China, apresentam posicionamento dúbio. O presidente Donald Trump anunciou a saída do Acordo de Paris, adotado em 2015. A China vem assumindo discurso mais favorável ao combate ao aquecimento global, mas, na prática, constrói mais usinas de carvão.
Em Paris, 70 países se comprometerem a neutralizar emissões até 2050 – mas não os maiores emissores de gases. Isso significa que esses 70 países prometeram equilibrar as emissões de carbono com tecnologias de captura de gases ou plantando árvores, por exemplo, e atingir "emissões zero".
Compromissos assumidos, no entanto, são voluntários. A ONU não tem mecanismos que obriguem os países a cumprirem as promessas assumidas no Acordo de Paris.
A COP 25 é a última conferência do clima antes da década de 2020. Restam dúvidas sobre como realizar a transição para energias limpas e, mais do que isso, como financiar esse processo.
O ministro brasileiro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, cobrou recursos de países ricos na COP 25 para preservação do meio ambiente no Brasil. O Acordo de Paris prevê contribuições voluntárias dos países desenvolvidos aos países em desenvolvimento por meio de um fundo. No entanto, isso ocorre num momento em que a pauta ambiental do país vem sendo questionada: a Amazônia registra aumento no desmatamento e manchas de óleo atingem centenas de praias brasileiras, sem um culpado ou origem do óleo identificados.
O mercado de créditos de carbono atualmente funciona somente a partir de acordos entre empresas e governos, pois o sistema ainda não foi completamente implementado. Isso também será discutido na COP 25. Além disso, está previsto debater as operações de um fundo de US$ 100 bilhões para iniciativas de financiamento entre países.


Fonte: G1

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