A redução na prevalência e na mortalidade por doenças associadas à poluição atmosférica compensa o investimento em medidas para amenizar e combater as mudanças climáticas, mostra estudo espanhol
Os custos para implementar o Acordo de Paris entre 2020 e 2050 não são baixos e têm suscitado discussões pouco produtivas entre países ricos e em desenvolvimento. Contudo, um estudo publicado na revista The Lancet Planetary Health demonstra que os valores investidos em medidas de mitigação e combate às mudanças climáticas são compensados pela economia global em saúde pública, devido à redução na prevalência e na mortalidade por doenças associadas à poluição atmosférica.
Em dezembro de 2015, o acordo costurado na capital francesa determinou que, até 2050, o aumento médio na temperatura fique até 2ºC acima dos níveis pré-industriais e, desejavelmente, atinja no máximo 1,5°C. Até agora, 195 países assinaram o documento, mas, faltando dois anos para que ele passe a valer, não está claro como as metas serão atingidas, e as discussões sobre financiamento avançaram pouco. De modo geral, estima-se que os custos de implementação do acordo variem de 0,5% a 1% do Produto Interno Bruto global (de US$ 22,1 trilhões a US$ 41,6 trilhões) no cenário dos 2ºC, e de 1% a 1,3% no do PIB no caso da meta mais ousada: de 1,5ºC.
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Fonte: Correio Braziliense