Estudo aponta que bebês que foram expostos à pequenas partículas de poluição durante gestação são 61% mais propensos a terem pressão arterial elevada durante a infância; entenda como condição pode ser prejudicial
Os cuidados com os
bebês começam muito antes de saírem da barriga da mãe. Desde as primeiras semanas de gestação é preciso mudar hábitos e ter atenção para que o feto cresça saudável e não desenvolva nenhuma complicação depois do parto. Além de questões que envolvem alimentação e comportamento, a exposição a altos níveis de poluição do ar também pode ser prejudicial para a criança futuramente, de acordo com uma nova pesquisa.
A afirmação foi apontada em por cientistas da Universidade Johns Hopkins, em um estudo publicado no jornal Hypertension da American Heart Association , e descobriu que, mesmo antes do nascimento, os bebês expostos à poluição do ar são 61% mais propensos a sofrer de pressão arterial elevada na infância.
Durante uma pesquisa feita com 1.293 gestantes, os pesquisadores perceberam que aqueles
bebês expostos a partículas finas de fuligem expelidas na fumaça do trânsito ou da queima de óleo, carvão e madeira durante o terceiro trimestre tinham mais chances de ter a condição, que é uma das principais contribuintes para a morte prematura em todo o mundo.
Estudos feitos anteriormente já haviam mostrado que partículas finas de poeira, fuligem e fumaça, consideradas inaláveis, conhecidas como PM2.5, podem entrar no sistema circulatório e afetar negativamente a
saúde humana.
No entanto, esse é um dos primeiros estudos a mostrar que ar poluído durante a gravidez pode influenciar negativamente a
saúde cardiovascular do feto , conforme afirmou o professor assistente de epidemiologia da Escola Bloomberg de Saúde Pública da Universidade Johns Hopkins, em Baltimore, nos EUA, Noel Mueller.
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Fonte: Minha Saúde