De acordo com os números de exportação publicados pelo Escritório Federal Alemão de Estatística, a demanda por biodiesel no país continua a ser muito alta, especialmente com pedidos provenientes da União Europeia.
As exportações germânicas de biodiesel totalizaram cerca de 1,61 milhões de toneladas (mais de 483 milhões de galões) em 2017. Ultrapassando o nível do ano anterior em 4,4% e constituindo um importante suporte para a demanda de óleo de colza no país. Os Estados membros da UE são os principais países receptores, representando cerca de 89%.
A Holanda, o maior comprador de biodiesel alemão, ordenou um pouco menos do que o ano anterior, mas a Polônia, o segundo maior receptor do biocombustível, aumentou suas compras em 2% para 234 mil toneladas. As exportações para a Áustria aumentaram em quase 35%, levando o país para o terceiro lugar. Por fim, a Dinamarca também apresentou um aumento inesperado de 104%.
Ainda de acordo com o documento, os EUA foram o país mais significativo fora da UE que recebeu biodiesel alemão, apesar de uma queda de 17,5 por cento nas importações de 2016, cerca de 70.100 toneladas, as exportações alcançaram melhor volume no último trimestre de 2017.
Contudo, no mesmo período, as importações de biodiesel estrangeiro pelo país aumentaram aproximadamente 4,6 por cento ou 792 mil toneladas. De acordo com a Agrarmarkt Informations-Gesellschaft (mbH), este foi o maior volume importado desde 2012. Com as entregas da Holanda subindo 6,5 por cento ou 305 mil toneladas e as da Bélgica 35% ou 136 mil toneladas. Por outro lado, as importações da Malásia, cerca de 124 mil toneladas, caíram 3,5% em relação a 2016.
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