HOME
ASSOCIAÇÃO
QUEM SOMOS
ASSOCIADAS
LEGISLAÇÃO
SELO COMBUSTÍVEL SOCIAL
RENOVABIO
ESTUDOS TÉCNICOS
PNPB
LEGISLAÇÃO
MERCADO
SUSTENTABILIDADE
NOTÍCIAS
VÍDEOS
CONHECA O BIODIESEL
CONTATO
NOTÍCIA
07 dez 2018 - 09:07
COMPARTILHAR
Compartilhar - Linkedin
Compartilhar - Facebook
Compartilhar - Twitter

Emissões de gases-estufa devem bater novo recorde

Mais uma má notícia para o enfrentamento das mudanças climáticas: nos últimos dois anos, a tendência das emissões globais tem sido ascendente. Entre 2014 e 2016 as emissões de gases-estufa se mantiveram quase estáveis, mas haviam crescido 1,6% em 2017. Em 2018 a estimativa é que cresçam novamente e cheguem a 2,7%.

Se a previsão se confirmar, as emissões originadas nas indústrias e na queima de combustíveis fósseis irão atingir um novo recorde de 37,1 bilhões de toneladas de CO2 ao ano.



A alta vem sendo puxada pela China, com crescimento de 5% nas emissões. O país representa 27% das emissões globais. Os Estados Unidos, o segundo maior emissor com uma fatia de 15% do total, deve registrar uma alta de 2,5%. A Índia, que responde por 7% das emissões globais, deve crescer 6,3% em 2018, usando mais carvão, mais petróleo e gás.

As emissões relacionadas a energia e transportes da União Europeia, reponsáveis por uma fatia próxima a 10% do global, declinaram um pouco (0,7%). É um desempenho mais tímido, contudo, em relação às quedas de 2% ao ano registradas no período 2010 a 2014.

Os dados são do Global Carbon Project, um projeto conduzido por 76 cientistas em 15 países, e divulgado em Katowice, onde ocorre desde domingo a conferência do clima das Nações Unidas, a CoP 24.

"O aumento das emissões de CO2 nos coloca em uma trajetória de aquecimento que atualmente está além dos 1,5°C", diz em nota à imprensa a pesquisadora Corinne Le Quéré, diretora do Centro Tyndall de Pesquisa sobre Mudança Climática da Universidade de East Anglia e uma das autoras do Global Carbon Budget.

"É um desempenho desastroso. Precisa mudar urgentemente", diz o físico Paulo Artaxo, da Universidade de São Paulo e membro do IPCC, o painel de cientistas da ONU. Relatório recente do IPCC disse que o mundo deve evitar chegar a um aquecimento de 2°C até 2100 e tentar ficar em 1,5°C.

"Para isto, teríamos que ir reduzindo as emissões 5% ao ano desde agora, ate zerar as emissões em 2040. A partir daí teríamos que ter emissões negativas para manter o aumento médio dentro de 1.5°C", diz o cientista. A tecnologia ajudaria os países a emitirem menos do que a capacidade de absorção.

Na conferência do clima da Polônia, António Guterres, o secretário-geral da ONU disse: "Estamos em apuros. Estamos profundamente em apuros". Ele não se referiu ao dado divulgado quarta-feira (5).

Fonte: Valor
ÚLTIMAS NOTÍCIAS
23 abr 2024

Mudanças climáticas afetam saúde de 70% dos trabalhadores do mundo

+
SAIBA MAIS
23 abr 2024

Europa é o continente que aquece mais rápido, quase o dobro da média global

+
SAIBA MAIS
23 abr 2024

Tem volta? Limites planetários mostram urgência de ações para o clima

+
SAIBA MAIS
19 abr 2024

Brasil apoia iniciativa indiana para sediar Aliança Global de Biocombustíveis

+
SAIBA MAIS
18 abr 2024

Mudança climática reduzirá crescimento global em um quinto até 2050

+
SAIBA MAIS
TODAS AS NOTÍCIAS
Av. Brigadeiro Faria Lima, 1903 – cj. 91
Jardim Paulistano
01452-001 – São Paulo/SP
+55 11 3031-4721
APROBIO