Pesquisa aponta necessidade de mais investimentos para que o Brasil se beneficie do cenário internacional atual.
Com o cenário atual das exportações de soja, a disputa comercial entre China e Estados Unidos por mais espaço pode abrir caminho para outro nome de peso no mercado de soja: o Brasil. Mas, para isso, é preciso que haja novos investimentos na infraestrutura viária e de armazenamento para otimizar o escoamento dessa produção. É o que aponta um estudo do coordenador do Grupo de Pesquisa e Extensão em Logística Agroindustrial da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), Thiago Guilherme Péra.
"A expectativa é de que, se essa briga [comercial] continuar, isso pode acabar afetando um nível maior de exportação da soja brasileira para a China, principalmente se tiver retaliação da China de deixar de comprar grãos dos Estados Unidos", explica o docente.
Ele detalha que, mesmo com fortes investimentos no setor ferroviário e hidroviário - tanto oriundos na iniciativa pública quanto privada -, a participação da movimentação de grãos (soja e milho) em relação à quantidade produzida em 2010 era de 21,3% e passou para 27,9% para 2017. "É muito pouco ainda [...] O Brasil já é bastante competitivo nos custos de produção. Por outro lado, perde muito na logística", ressaltou.
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Fonte: G1
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