O Conselho de Paris, aliado a uma rede de ecologistas da França - Groupe Écolo de Paris (GEP) - que inclui políticos e ambientalistas eleitos, acaba de lançar um manifesto 'Desejo uma Paris Descarbonizada', que segue a linha e os moldes de Nova York. O prefeito da cidade norte-americana, De Blasio, anunciou em janeiro que não só está deixando de investir em combustíveis fósseis como também que entrou na Justiça contra as cinco principais petrolíferas - as multinacionais BP, Chevron, ConocoPhillips, Exxon Mobil e Royal Dutch Shell - sob o argumento de que elas provocam a tragédia climática que põe em risco a vida de muitos, e não movem uma palha para descontinuar o processo.
Pois os ambientalistas franceses querem a mesma coisa. O documento online que publicaram traz vários 'considerandos', e começa com a notícia de que os últimos dados de análise de temperatura global publicados em 18 de janeiro de 2017 pela Nasa e pela Columbia University, em Nova York, apontaram que 2017 foi o segundo ano mais quente desde o início das pesquisas termométricas (a série começa em 1880). E afirma sua solidariedade com a cidade de Nova York em sua política de alienação de combustíveis fósseis.
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