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20 fev 2018 - 07:56
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Como os fósseis entrarão para o museu dos combustíveis

A utilização dos combustíveis fósseis está com os dias contados. A sua escassez em um futuro breve e a crescente convicção de sua participação no aquecimento global vêm fazendo cidades, países e até montadoras anunciar prazos para o fim da comercialização de veículos movidos a alta quantidade de carbono.


No Brasil, ainda não existem metas ou projeções para limitar ou proibir a gasolina, o diesel ou o gás natural, mas algumas iniciativas governamentais e privadas vêm crescendo para mudar esse cenário.


Em dezembro passado, o presidente Michel Temer (PMDB) sancionou o RenovaBio, programa para incentivar a maior utilização de biocombustíveis, como o etanol e o biodiesel. O setor, que se viu 'abandonado' desde a descoberta do pré-sal, agora vê um futuro promissor pela frente. 'É um conjunto de diretrizes que faltava para o Brasil. Preenche uma lacuna não só para o etanol, mas para todos os biocombustíveis e opções energéticas se que possam se extrair da biomassa. [O Renova Bio] ainda precisa ser regulamentado neste semestre e deve ser implantado a partir de 2020', declarou Alfred Szwarc, consultor de Emissões e Tecnologia da Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar).


O programa é visto como peça-chave para o país cumprir as metas climáticas assumidas no Acordo de Paris, que prevê redução de 43% das emissões de gases estufa tendo 2005 como ano-base. 'É fundamental, ele veio justamente para isso, dar um norte para a cadeia de produção e o etanol pode servir como um dos pilares no setor de transportes [que representa 1/3 da demanda energética]', diz.


Uma das metas é dobrar para mais de 50 bilhões de litros a produção anual de etanol até 2030 (hoje na casa dos 26 bi) e emitir certificados de carbonos comprados pelas poluidores.


Segundo Szwarc, para sua regulamentação e implantação, o projeto precisa estar alinhado ao Rota 2030, que ainda não está pronto, mas deve ser anunciado em breve. O Rota 2030, voltado às montadoras, vai estipular uma série de metas de eficiência energética e segurança para os próximos 15 anos, além de conceder incentivos fiscais. No primeiro de três ciclos, a expectativa é que a eficiência dos automóveis de passeio melhore 12% -rendam mais sem ficar mais fracos.


'Com esses dois [programas], um na produção e outro na execução, o Brasil vai chegar a gestão eficiente da bionergia', completa Szwarc.


Com emissão de CO2 que varia de 70% a 90% menos que a gasolina, de acordo com diversos estudos e o mercado consolidado, o etanol da cana-de-açúcar pode representar uma ponte sustentável até que os carros elétricos evoluam e se tornem competitivos.


Para o coordenador de Clima e Energia do Greenpeace, Ricardo Baitelo, 'o grosso da transição' dos motores a combustão interna no país viria do álcool e do biodiesel. Como bom sinal, ele lembrou da lei sancionada em janeiro pela Prefeitura de São Paulo, que prevê reduções de COde 50% em 10 anos e 100% em 20 anos na frota de ônibus.


Continue lendo aqui.

Fonte: Metro Jornal
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