HOME
ASSOCIAÇÃO
QUEM SOMOS
ASSOCIADAS
LEGISLAÇÃO
SELO COMBUSTÍVEL SOCIAL
RENOVABIO
ESTUDOS TÉCNICOS
PNPB
LEGISLAÇÃO
MERCADO
SUSTENTABILIDADE
NOTÍCIAS
VÍDEOS
CONHECA O BIODIESEL
CONTATO
NOTÍCIA
26 jul 2018 - 08:20
COMPARTILHAR
Compartilhar - Linkedin
Compartilhar - Facebook
Compartilhar - Twitter

Censo mostra aumento da área destinada à agricultura no país

O número de estabelecimentos agropecuários no Brasil caiu 2% no ano passado em relação a 2006, passando de 5,17 milhões para 5,07 milhões. Já a área total teve uma expansão de 5%, passando de 333,6 milhões de hectares para 350,2 milhões de hectares. Esse aumento corresponde a uma área de 16,5 milhões de hectares, quase o tamanho do estado do Acre.

Os dados são preliminares, e fazem parte do Censo Agropecuário 2017, divulgados hoje (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Censo Agro 2017, com informações mais detalhadas será divulgado somente em julho de 2019.

O coordenador técnico do censo, Antonio Carlos Florido, ressaltou que a entrada desses 16,5 milhões de hectares de áreas novas no processo produtivo, ou que estavam paralisadas e voltaram a produzir, foi identificada em grande parte no Pará e no Mato Grosso.

De todas as regiões brasileiras, somente o Nordeste apresentou redução do número e da área dos estabelecimentos agropecuários, com perda de 131.565 estabelecimentos e de 9.901.808 hectares. Em contrapartida, o Rio Grande do Sul, apesar de ter queda de 151.971 estabelecimentos, viu a área crescer em 1.082.517 hectares.

Pessoal ocupado


O pessoal ocupado também sofreu redução em comparação ao censo anterior, passando de 16,56 milhões em 31 de dezembro de 2006 para 15 milhões, em 30 de setembro de 2017. A queda em 11 anos foi de 1,5 milhão de pessoas.

Em contrapartida, cresceu 49,7% a compra de tratores, atingindo 1,22 milhão de unidades em 30 de setembro de 2017, contra 820,7 mil no censo de 2006. Segundo o IBGE, 733,9 mil estabelecimentos usavam tratores no ano passado. 'Isso já vem sendo mostrado na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). Aumenta trator, diminui pessoas', observou o coordenador.

A média de ocupados por estabelecimento também experimentou retração, passando de 3,2 pessoas para 3 pessoas no novo censo. O total de produtores e trabalhadores com laços de parentesco com eles também se reduziu de 12.801.179 pessoas, em 2006 para 10.958.787, em 2017. A queda percentual no período foi de 77% para 73%.

Utilização da terra


A área de pastagens naturais  caiu 18,7%, entre 2006 e 2017, enquanto as pastagens plantadas subiram 9,1%. O documento mostra que as pastagens naturais vêm caindo direto desde 1975, disse o coordenador. 'A pastagem que tem menos produtividade vem sendo substituída por pastagem plantada, que tem mais produtividade. Você consegue ter mais cabeça de animais por hectare de área de pastagem. Só que uma não substitui a outra no mesmo lugar. O gado, na realidade, está sendo movido para outras áreas', informou Florido.

A pesquisa do IBGE revela aumento de estabelecimentos em terras próprias (de 76,2% para 82,26%), entre 2006 e 2017. Em contrapartida, a participação desses estabelecimentos na área total diminuiu de 90,5% para 85,4%.

O total de estabelecimentos com terras arrendadas caiu de 6,5%, em 2006, para 6,3%, em 2017. Os estabelecimentos entre 100 e 1 mil hectares tiveram redução na participação na área total de 33,8% para 32%, enquanto os estabelecimentos com 1 mil hectares ou mais ampliaram a participação na área total de 45% para 47,5% no período pesquisado.

Em 2017, 502,4 mil estabelecimentos informaram usar algum tipo de irrigação. A área irrigada total no país foi de 6,9 milhões de hectares. O aumento em ambos os casos foi de 52% entre os dois censos. O documento mostra que 1,68 milhões de produtores utilizaram agrotóxicos no ano passado, um aumento de 21,2% em comparação a 2006.

Pecuária


De acordo com o IBGE, 2,52 milhões de estabelecimentos tinham 171,8 milhões de cabeças de gado bovino no ano passado, com destaque para os estados de Mato Grosso (24,1 milhões), Minas Gerais (19,4 milhões) e Mato Grosso do Sul (18,1 milhões).

A produção de galináceos (galinhas, galos, frangas, frangos e pintos), chegou a 1,453 bilhão de cabeças, com o Paraná à frente, com um total de 347,7 milhões de cabeças.

Os suínos totalizaram 39,1 milhões de cabeças, com destaque para Santa Catarina (8,4 milhões de cabeças). O censo também mostrou a existência, em 2017, de 13,7 milhões de cabeças de ovinos, também sob a liderança baiana (2,8 milhões), seguida de perto pelo Rio Grande do Sul, com 2,6 milhões de cabeças.

A liderança na produção de caprinos fica com a Bahia (2,3 milhões de cabeças). O total de caprinos em território brasileiro chega a 8,25 milhões de cabeças. Pará e Amapá lideram a produção de gado bubalino (búfalos), com 320,7 mil e 223,8 mil cabeças, respectivamente, para um total no país de 948,1 mil cabeças.

Fonte: Agência Brasil
ÚLTIMAS NOTÍCIAS
14 nov 2024

Volta de Trump abre espaço ao Brasil na crise do clima

+
SAIBA MAIS
14 nov 2024

Biocombustível de macaúba terá preço competitivo com do fóssil, diz diretor da Mubadala

+
SAIBA MAIS
14 nov 2024

3Tentos registra lucro de R$ 318,4 milhões e revisa projeções de produção

+
SAIBA MAIS
14 nov 2024

Mercado de carbono é aprovado após acordos com agro, térmicas e distribuidoras

+
SAIBA MAIS
14 nov 2024

Na COP 29, Alckmin projeta Brasil como protagonista da nova economia global

+
SAIBA MAIS
TODAS AS NOTÍCIAS
Av. Brigadeiro Faria Lima, 1903 – cj. 91
Jardim Paulistano
01452-001 – São Paulo/SP
+55 11 3031-4721
APROBIO