Com produção média de 3,2 milhões de barris de petróleo por dia, o Brasil subiu para a nona posição no ranking de maiores produtores de óleo e gás do mundo, segundo a Agência Internacional de Energia (EIA, na sigla em inglês), com base nos dados de 2017. Com a alavancada, o Brasil passou o Kuwait, que é membro da Opep e produz o equivalente a 3,1 milhões de barris.
Segundo José Mauro Coelho, diretor de Estudos de Petróleo, Gás e Biocombustíveis da Empresa de Pesquisas Energéticas (EPE) esse número deve continuar crescendo significativamente nos próximos anos. A expectativa é que até 2026 a produção do País chegue a 5,2 milhões de barris por dia, o dobro do que foi produzido em 2016.
Mas, com a falta de investimento em refinarias no Brasil, o País acabará por se tornar um dos cinco maiores exportadores de petróleo do mundo. O que tem um lado bom e ruim. Se por um lado, o Brasil conseguirá aumentar a venda externa, por outro reduzirá a produção nacional de refino de petróleo.
Sem ampliação da capacidade de refino sobrará petróleo cru para exportar, e o país terá que importar maior volume de derivados. Sem investimento a situação de vender óleo barato e comprar derivado caro poderá perdurar.
Fonte: Panorama Offshore