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21 mar 2018 - 01:31
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Brasil começa a aproveitar seu potencial de energia solar

Em Janaúba, no Norte de Minas Gerais, a agropecuária é a principal atividade econômica da cidade de 70.000 habitantes. Ali a fruticultura, a soja e a pecuária vêm sendo castigadas pela maior seca da história na região. Localizada no semiárido mineiro e sob um sol inclemente durante boa parte do ano, com temperatura média de 33 graus, Janaúba faz parte do chamado Polígono das Secas. Mas o sol forte que bate ali, antes visto apenas como um infortúnio que só agrava a falta de chuva no lugar, virou uma oportunidade aos olhos de investidores. Agora, parte das pastagens improdutivas da região é fonte de renda para os pecuaristas, que arrendam suas terras para empresas que querem gerar energia solar.

Hoje, as companhias que estão investindo em fazendas de painéis fotovoltaicos miram a redução dos gastos com a conta de luz. É o caso da combalida gigante das telecomunicações Oi, que está construindo duas fazendas solares, uma em Janaúba e outra na também mineira Capitão Enéas, em paralelo às tentativas de colocar de pé seu plano de reestruturação. Cada uma das fazendas tem capacidade de geração de 5 megawatts, energia suficiente para abastecer 10?000 residências por mês. A energia produzida em parceria com a GD Solar, empresa especializada em projetos e na construção de empreendimentos desse tipo, será injetada na rede elétrica de Minas Gerais e vai gerar créditos para ser abatidos da conta de luz de 3?000 unidades da Oi no estado, entre torres de telecomunicações e prédios corporativos. Os investimentos nas duas fazendas solares consumiram 30 milhões de reais. E o objetivo é construir outras 15 usinas do gênero no país até 2021. Nessa toada, a Oi espera economizar 30% dos custos habituais com energia. Hoje, os gastos por ano alcançam cerca de 750 milhões de reais. 'Mesmo que o momento seja crítico para a companhia, é preciso olhar para o futuro', diz Marco Vilela, diretor de patrimônio e logística da Oi.

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A empreitada da Oi é parte da recente onda de investimentos em geração fotovoltaica no Brasil. Entre as operadoras de telefonia, a Claro foi uma das pioneiras. Em 2016, pressionada por uma alta de quase 60% nos gastos com eletricidade num período de 12 meses, a companhia decidiu estruturar um plano de autogeração com base em fonte solar, capaz de abater 30% dos custos de energia de 80% de suas operações - são cerca de 40?000 unidades, entre torres, lojas e edifícios corporativos. Embora não seja dona de um painel fotovoltaico sequer, a Claro se beneficia da energia gerada nos 45 hectares equipados com painéis em Várzea das Palmas e em Buritizeiro, também cidades mineiras. 'Há cada vez mais investidores dispostos a bancar esse tipo de projeto. E nós, como grandes consumidores, nos interessamos em comprar essa energia', diz Roberto Catalão, vice-presidente financeiro da Claro.

A despeito do movimento das operadoras de telecomunicações, foi o consumidor residencial quem puxou para cima o número de sistemas fotovoltaicos em operação no país - a chamada 'geração distribuída'. Em 2012, apenas 13 locais geravam eletricidade dessa fonte no Brasil (antes, os raios solares eram utilizados apenas para sistemas de aquecimento de água). Atualmente, são mais de 23?000 unidades, sendo 80% em residências. Alguns fatores ajudam a explicar essa curva exponencial de adoção. Há seis anos, uma resolução da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou a produção própria de energia elétrica de fontes renováveis e possibilitou o repasse do excedente à rede pública de distribuição de energia em troca de desconto na conta de luz. Em 2015, outras facilidades foram incorporadas à norma. Os créditos gerados pelos consumidores passaram a valer durante cinco anos - e não apenas por três, como determinava a primeira regra. Os modelos também se diversificaram. Agora são permitidos sistemas de consumo coletivo, como condomínios e shoppings, e de consumo remoto - quando a energia é produzida num local e consumida em outro dentro da área de concessão de uma distribuidora.

Continue lendo aqui.

Fonte: Exame publicado no Jornal Canal da Bioenergia
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