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26 set 2016 - 12:10
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Biodiesel e etanol de milho: boas perspectivas para os próximos anos

Em matéria de fontes renováveis de energia, o Brasil tem boas perspectivas para o futuro. Tanto a produção de biodiesel quanto a de etanol de milho apontam para um crescimento favorável nos próximos anos. A avaliação é do vice-presidente da Sociedade Nacional de Agricultura (SNA) Hélio Sirimarco.

"As previsões são positivas. Com relação ao biodiesel, a produção vai aumentar, pois a mistura com o óleo diesel que é hoje de 7%, irá subir para 8% no próximo ano e para 10% até março de 2019. Frotas cativas e grandes consumidores rodoviários são contemplados com o uso autorizativo de 20% do biodiesel e para os consumidores agrícolas, industriais e ferrovias o teto é de 30%".

Com relação ao etanol de milho, a tendência também é de aumento. E os investimentos são visíveis. "Em Lucas do Rio Verde (MT) será instalada a primeira usina pura do gênero, que deverá produzir de 210 a 220 milhões de litros ao ano", destaca Sirimarco.

Ele acredita que o avanço na produção de fontes de energia renovável, que acompanha o crescimento da demanda, deverá amenizar, de forma progressiva, a dependência do Brasil em relação à importação de diesel e ao petróleo de maneira geral. No entanto, para o vice-presidente da SNA, a questão da infraestrutura é essencial para o êxito de todo o processo.

"A produção de biocombustíveis, por exemplo, em Mato Grosso, que é o maior produtor desoja e milho do País, exige investimentos especialmente em logística para facilitar o seu escoamento".

Valor agregado

O estado tem apostado suas fichas no milho, em particular, como elemento de agregação de valor para exportação e aumento de renda. Um dos focos é a produção de etanol diante das previsões de aumento da frota automotiva do País.

Além da geração de empregos de qualidade, a produção de fontes renováveis reduz a poluição atmosférica.

"É bom lembrar que o Brasil acabou de ratificar o documento previamente aprovado no ano passado por 197 países no Acordo de Paris. Com a ratificação, o País assumiu o compromisso de reduzir as emissões de gases do efeito estufa em 37% até 2025, com o indicativo de redução de 43% até 2030, ambos em comparação aos níveis de 2005", disse Sirimarco, chamando a atenção para a importância de investimentos em fontes alternativas de energia.

Porém, para o vice-presidente da SNA, o governo brasileiro deveria estimular mais o setor. "Exceto pelo aumento do percentual do biodiesel no diesel, é a iniciativa privada é quem tem buscado incrementar a produção", acrescenta, lembrando ainda que existem boas iniciativas na região Nordeste voltadas para a produção de energia solar.

Na última semana, Mato Grosso sediou o 1º Congresso de Bioenergia do estado e o 3º Congresso do Setor Sucroenergético do Brasil Central, onde temas relacionados à matriz energética do País foram debatidos.

Fonte: Brasil Agro
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