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29 jan 2019 - 10:09
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Biodiesel brasileiro ficou mais diversificado em 2018

O mix das matérias-primas consumidas pelas usinas de biodiesel brasileiras continuou em transição no ano passado. O movimento pode não ter sido tão expressivo quanto o que foi percebido em 2017 - quando as ‘desconhecidas’ se consolidaram no terceiro posto do ranking -, mas houve um claro deslocamento das usinas em direção a matérias-primas que, até agora, têm tido participação menos expressiva no mercado do biodiesel.

Os dados foram divulgados nessa quinta-feira (25) pela ANP e já estão disponíveis no BiodieselDATA.

Descontada a participação das três fontes de óleos e gorduras mais utilizados pelas usinas para fabricar biodiesel no ano passado - respectivamente: soja, sebo bovino e ‘desconhecidas’ - as minoritárias ficaram com uma fatia pouco maior do que 7%. Feita a mesma conta para todos os anos, esse é o terceiro ano seguido de alta para este grupo de matérias-primas e seu maior nível de participação num histórico que vem desde 2009.

A composição exata do grupo varia ano a ano. Em 2018, ele foi formado por sete fontes de óleos e gordura - caroço de algodão, óleo de fritura usado, gordura de porco, gordura de frango, óleo de palma, óleo de canola e óleo de milho - que, juntos, representaram uma produção agregada de 375,3 milhões de litros de biodiesel

Porco

O maior destaque do grupo é a gordura de porco que, nos últimos dois anos, vem se consolidando como uma quarta alternativa para o setor. Em 2018, foram fabricados mais de 113,6 milhões de litros de biodiesel a partir dessa fonte. Esse volume representa pouco mais de 2,1% da produção de biodiesel reportada pelas usinas ao longo do ano.

Depois de ter beirado batido na trave em 2017, a gordura suína conseguiu superar a marca dos 100 milhões de litros fabricados num único ano. Em toda a história do setor somente outras quatro matérias-primas - soja, sebo, ‘desconhecidas’ e algodão - superaram essa barreira.

No ano passado, quatro matérias-primas atingiram a marca - resultado inédito para o setor. Apesar de simbólico, esse crescimento seja mais facilmente explicado pelo aumento na produção de biodiesel motivada pela chegada do B10 que aconteceu em março passado.

Estabilidade

Apesar do crescimento entre as minoritárias, houve relativamente pouca mudança na matriz de matérias-primas. Em 2018, seis fontes de óleos e gorduras fecharam o ano com participação de mercado maior de 1%, destas quatro chegaram a 2% e somente três superaram 5%.

Essas três últimas são as mesmas do ano passado: óleo de soja com 70,1% do mercada; sebo bovino com 13,1% e as matérias-primas ‘desconhecidas’ com 9,7%. Embora todas tenham perdido espaço em relação aos resultados apurados em 2017, as perdas ficaram abaixo de um ponto percentual.

A queda, no entanto, foi mais do que compensada pelo aumento na atividade das usinas levando a um crescimento no volume de biodiesel fabricado de um ano para o outro. Em 2018, a produção a partir da soja chegou perto dos 3,74 bilhões de litros, 700,1 milhões de litros para o sebo e 520,8 milhões de litros para as ‘desconhecidas’.

Com exceção do sebo cujo recorde de produção foi batido em 2015 com 748,4 milhões de litros, a produção a partir das outras duas foi recorde.

Processamento

Com as usinas consumido mais óleo de soja, o peso do setor na formação da demanda das esmagadoras da oleaginosas aumentou. Em 2018, a produção de biodiesel absorveu o equivalente em óleo a 17,9 milhões de toneladas de soja em grão - aumento de quase um quarto em relação em ano anterior.

A soja esmagada para atender a demanda da indústria de biodiesel representou 41,2% do total esmagado no país no ano passado. O percentual é o maior registrado até aqui superando os 35,3% de 2016.

Fonte: BiodieselBR
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