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28 mar 2017 - 08:33
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Argentina e suas alternativas para aumentar o uso doméstico de biodiesel

O Plano B, em caso de um embargo comercial pelos EUA, seria o emprego de grande parte do biocombustível no setor do agronegócio.





Como ficaria o mercado doméstico se as autoridades norte-americanas decidissem acatar a ação proposta na última semana pelo NBB (National Biodiesel Board, conselho que representa os produtores de biodiesel nos EUA) e bloqueassem a entrada do biodiesel argentino no país?

A pergunta vem movimentando as autoridades locais já que, atualmente, o país não possui capacidade para absorver todo o volume exportado.

No entanto, segundo a Associação Argentina de Biocombustíveis e Hidrogênio, parece haver alternativas para contribuir com o setor e contornar os danos aos produtores.

"O governo está trabalhando para aumentar o uso de biodiesel no campo, através da utilização do biocombustível no maquinário agrícola e, permitindo que as pequenas plantas instaladas, eventualmente, operem marginalmente", afirmou Claudio Molina, diretor-executivo da Associação Argentina de Biocombustíveis e Hidrogênio.

Em 2016, de acordo com dados oficiais, a produção de biodiesel na Argentina - produzido 100% à base de óleo de soja -  foi de 2,65 milhões de toneladas, dos quais 39% foram alocados para mistura obrigatória de 10%, enquanto o restante (1,62 milhão de toneladas) foram exportados principalmente para os EUA e, em menor medida, para o Peru (nação que no final do ano passado, decidiu aplicar direitos antidumping sobre o biodiesel argentino).

"O Ministério da Agro Indústria aposta que um terço do combustível consumido pelo agronegócio tem potencial para ser substituído pelo biocombustível. Esse volume adicional representaria cerca de 530.000 toneladas de biodiesel consumido a mais por ano. Contudo, essa demanda também suscitaria outras: a resolução de problemas fiscais, logísticos e até alguns casos de qualidade, o que provavelmente atrasaria um pouco essa implantação", diz Molina.

Desde 2014 está em vigor no país, uma resolução que permite que empresas, onde seja tecnicamente possível utilizar biodiesel na geração de energia, possam utilizar 10% do biocombustível ao diesel. Todavia, o uso do produto para tal efeito não "pegou" no setor.

"No momento, o consumo no segmento de geração de energia elétrica é quase nulo e o governo não tem como assegurar o cumprimento desta resolução", adverte Molina. "Se isso acontecesse, a demanda de biodiesel adicional médio estaria perto de 180.000 toneladas por ano", acrescenta.

Outra alternativa para o excedente do biocombustível  seria a sua utilização, em mistura B20 (20% de biodiesel ao diesel), em frotas cativas de caminhões e ônibus. "O programa, com condições de implementação pelo Departamento de Energia e Mineração, seria voluntário, o que não o torna viável já que os preços relativos, biodiesel x diesel,  no momento, são desfavoráveis", ressalta Molina.

Outra luz para o setor

Em outubro do ano passado, o Órgão de Apelação da Organização Mundial do Comércio (OMC) ordenou que a União Europeia removesse os direitos anti-dumping, aplicados desde novembro/13 ao biodiesel argentino, medida que reaqueceria o mercado e aumentaria o volume exportado.

Contudo, mesmo com a vitória Argentina, a implementação efetiva da retirada dessas restrições só deve acontecer no final deste ano devido a critérios burocráticos da própria OMC.




 
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