A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) encerrou uma polêmica que vinha assombrando os envolvidos nas próximas etapas do Programa de Controle de Emissões Veiculares (Proconve). Uma resolução publicada pela agência reguladora no Diário Oficial da União de hoje (21) define as especificações dos combustíveis que serão usados durante os ensaios de consumo e emissões necessários para homologação de veículos novos.
No texto da Resolução ANP 764/2018 foram fixadas as características do etanol - tanto anidro quanto hidratado -, gás veicular, gasolina e diesel que serão usados para abastecer os veículos leves durante os testes das fases L6 e L7 e os veículos pesados nas fases P7 e P8 do Proconve.
Representantes dos setores automotivo e de autopeças temiam que uma indefinição criasse dificuldades conforme veículos desenvolvidos para atender às exigências do programa usando um tipo de combustível acabassem sendo reprovados se fossem testados com outro tipo. A resolução de hoje resolve essa questão. No caso do diesel, a ANP adotou o B7 como combustível de referência
B7
'Foi uma decisão bastante sensata', elogia o diretor de combustíveis da Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA), Rogério Gonçalves, lembrando que esse foi o patamar de mistura usando como referência na Europa durante o trabalho de regulamentação dos motores do tipo Euro VI - tecnologia que está sendo usada como base para o Proconve P8.
'Essa decisão viabiliza a utilização das tecnologias avançadas de controle das emissões já em uso no Euro VI (...) a tecnologia adotada nas matrizes das montadoras na Europa será a mesma do Brasil', complementa.
Fonte:
BiodieselBR