O Brasil é o país mais avançado do mundo na área de biocombustíveis. O mercado nacional substitui 36% da gasolina por etanol e 8% do diesel fóssil por biodiesel. O que o consagra como o segundo maior produtor mundial de etanol e biodiesel em volume, tendo grande potencial não só através desses dois energéticos, mas também através do biogás, biometano e bioquerosene.
No entanto, as bases nas quais esse mercado tem se desenvolvido ainda são frágeis. A falta de condições estáveis leva, ao longo do tempo, a retrocessos no mercado de biocombustíveis, dependência crescente em relação ao uso de derivados fósseis e importações.
O Brasil tem oportunidade de integrar uma política de desenvolvimento agroindustrial com sua política energética, viabilizando objetivos de política ambiental, industrial e de desenvolvimento econômico descentralizado.
A proposta sancionada pelo Presidente Temer cria um arcabouço regulatório com previsibilidade e credibilidade que viabiliza condições estáveis a retomada do investimento privado nesta área.
A falta de previsibilidade tem resultado num mercado que muda ao sabor do momento, apoiado em uma precificação que está à vista, sem condições que estimulem o investimento em expansão da capacidade de produção.
O RenovaBio é uma regulação que visa: (i) indução de ganhos de eficiência energética na produção e no uso de biocombustíveis e (ii) reconhecimento da capacidade de cada biocombustível de contribuir ao atingimento de metas de descarbonização.
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Fonte: Suinocultura