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28 dez 2016 - 09:26
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Acordo de Paris parece imparável mesmo diante de Trump

O ano de 2016 termina com um Acordo de Paris em vigor e ratificado por 120 países, o que dá razão, junto a outros dados econômicos, aos que pensam que a transição a uma economia baixa em carbono é "imparável" apesar das incertezas geradas pela eleição de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos.

O Acordo de Paris entrou em vigor em 4 de novembro, em um tempo recorde se comparado com o Protocolo de Kyoto, já que este processo demorou sete anos.


O grande pacto do clima foi ratificado por todos os grandes países emissores e outras tantas nações, que somam quase 90% dos gases emitidos no mundo atualmente, e apesar da vitória eleitoral de Trump nos EUA surpreender em plena realização na cúpula do clima em Marrakech, em novembro, não provocou fissuras, mas um fechamento em defesa do acordo.


Nenhum país deu sinais em Marrakech que acompanhará o presidente eleito americano se os Estados Unidos abandonarem o pacto como prometeu em campanha, e ao contrário, os outros grandes emissores (UE, China, Índia e Brasil) se apressaram a manifestar que a transição rumo a uma economia baixa em carbono é "irreversível".


Essa falta de retorno se confirmou em dados como o da estagnação das emissões mundiais em 2016 pelo terceiro ano consecutivo, devido, sobretudo, à menor queima de carvão de China e Estados Unidos.


As instituições que ofereceram este dado (Agência Internacional da Energia, AIE, ou The Global Carbon Project) consideram que é precipitado dizer que as emissões tocaram o teto, mas sim que "há claros sintomas de que houve um desajuste entre crescimento e poluição", ressaltou Fatih Birol, diretor da AIE.


A Agência Internacional de Energias Renováveis (IRENA, na sigla em inglês) anunciou que 2015 marcou um recorde de investimento em energias renováveis (US$ 348 bilhões) e que três países da América Latina lideraram a lista de receptores da mesma: Brasil, Chile e México.


Embora as previsões apontem que o investimento será inferior neste ano, 2016 poderá bater o recorde de barateamento de tecnologias limpas, com o Chile alcançando o mínimo para a energia solar: 2,9 centavos de dólar o quilowatt hora.


Além disso, quase 1% dos possuidores de ativos financeiros globais decidiram desinvertir em combustíveis fósseis, entre eles o maior fundo soberano do mundo, o das pensões públicas norueguesas que movimentou 863 bilhões rumo a investimentos livres de riscos associados à mudança climática.


A irrupção neste panorama de ação climática global de um futuro presidente dos Estados Unidos que tinha manifestado que a mudança climática era "um conto chinês" e que assim que tomasse posse tiraria seu país do Acordo de Paris e suspenderia o financiamento climática, foi recebida com pânico nos setores relacionados com a transição energética.


Embora uma vez eleito, Trump manifestou que estava estudando o pacto do clima e que talvez houvesse alguma conexão entre a atividade humana e o aquecimento global, sua equipe de transição está apurando cada passo dado pelos funcionários de clima e energia nos últimos anos mediante um questionário de 74 perguntas.


Economistas do clima como Nicholas Stern apaziguaram os ânimos neste sentido, alegando que "os Estados Unidos estão compostos de estados e de cidades que seguirão adiante com a ação climática" independentemente do que o presidente fizer, como é o caso da Califórnia (que, se fosse um país, seria a quarta maior economia mundial) e se comprometeu a reduzir suas emissões em 40% em 2030.


Stern também lembrou que o próximo secretário de Estado americano Rex Tillerson, apesar de ter sido executivo-chefe da companhia petrolífera Exxon Mobil, expressou abertamente seu reconhecimento à ciência do clima e se mostrou a favor de uma taxa para o carbono.


Essa ciência constatou que a temperatura global quebrará recordes de calor em 2016, como já fez em 2015, com 1,2 grau acima da época pré-industrial, segundo a Organização Meteorológica Mundial, que disse que 2011-2016 foi o período mais quente desde que os dados são medidos.


A região com os mais visíveis impactos do aquecimento é o Ártico, onde nível de gelo alcançou um patamar mínimo, desde que começaram os registros em 1979, em todas as estações de 2016, e em algumas áreas alcançaram temperaturas 11 graus acima da média.



 Fonte: EFE
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