Uma das principais conquistas do setor, em 2017, foi a antecipação do B10 - mistura de 10% de biodiesel no diesel mineral - para março de 2018, o que demandará mais de 3,5 milhões de toneladas de soja para a obtenção de 700 mil t de óleo. Desse processamento resultarão 2,8 milhões de t de farelo proteico, que serão destinados aos mercados interno e externo. Além dos benefícios ambientais e à saúde humana, o B10 contribuirá para o desenvolvimento da indústria de biodiesel e para a geração de emprego e renda.
Complexo soja - O ano que termina também foi positivo pelo registro de mais uma safra recorde de 113,8 milhões de toneladas de soja em grão, com ganhos expressivos de produtividade, que superou 3,38 toneladas/hectare, e pela demanda externa crescente, sobretudo por parte da China, que importará, no período de janeiro a dezembro, mais de 52 milhões da oleaginosa produzida no Brasil. As receitas de exportação do complexo soja chegarão a US$ 31,5 bilhões, novo recorde. Está quase concluído o plantio da safra que será colhida em 2018, e as condições de desenvolvimento são favoráveis. A produção é projetada em 109,5 milhões de toneladas. O processamento de soja deve atingir um patamar recorde de 43 milhões de toneladas, em resposta a maior demanda de óleo de soja para a produção de biodiesel. A previsão é de preços de exportação estáveis, e as divisas com as vendas externas estão projetadas em US$ 30 bilhões.
RenovaBio - Para o segmento de biocombustíveis - etanol e biodiesel -, a aprovação pela Câmara dos Deputados, em regime de urgência, do RenovaBio, que deverá ser votado no Senado nesta semana, foi outra boa notícia. O RenovaBio é uma proposta de regulação que visa à indução de ganhos de eficiência energética na produção e no uso de biocombustíveis.
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Fonte: Jornal Canal Bioenergia