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14 fev 2025

Demanda por biocombustíveis revoluciona setor de transportes

O cenário está dado. Até 2028, a demanda global por biocombustíveis para transportes deverá crescer pelo menos 30%, segundo a Agência Internacional de Energia (IEA). Essa previsão, considerada conservadora pela própria entidade, significa um consumo anual adicional de cerca de 38 bilhões de litros. Etanol e diesel renovável deverão representar dois terços do crescimento, enquanto o restante ficará na conta do biodiesel e do combustível sustentável de aviação (SAF).

Confirmada a projeção, os combustíveis sustentáveis para transporte deverão responder por quase 5% da demanda global – e ainda podem chegar a 6,4% numa previsão mais otimista. Mas não é só isso. Pressionadas por custos, aumento de competitividade e regulamentações ambientais, indústrias e grandes edificações também buscam combustíveis alternativos. Somando-se a demanda dessas áreas ao setor de transportes, os combustíveis renováveis deverão representar 5,5% do consumo de energia global até 2030. É uma revolução sem volta.

Produção de biogás e biometano avança no Brasil

A vocação agropecuária brasileira impulsiona a produção de biogás e biometano, combustíveis renováveis que podem ser usados para produzir energia elétrica, movimentar equipamentos industriais, produzir fertilizantes, aquecer casas e movimentar veículos pesados. Segundo a Associação Brasileira do Biogás e do Biometano (Abiogás), já existem 10 plantas autorizadas pela ANP para a venda do biometano, que representam uma capacidade de produção de aproximadamente 656 mil metros cúbicos por dia.

Etanol de milho é a aposta para o futuro

O crescimento do etanol de milho é um exemplo do vigor do setor energético brasileiro. Se atualmente o combustível vindo do grão representa 20% do etanol produzido no país, dez anos atrás a proporção mal alcançava 0,1%. Os fatores por trás dessa revolução se concentram especialmente na ampliação do complexo industrial, na maior relevância dos biocombustíveis na agenda nacional e internacional e na busca por alternativas de redução de risco no contexto das safras brasileiras.

Vale quer acelerar descarbonização do setor siderúrgico

A busca por soluções verdes mobiliza grandes empresas brasileiras. A mineradora Vale se uniu à companhia europeia de hidrogênio Green Energy Park (GEP) para desenvolver soluções de descarbonização no setor siderúrgico. O acordo prevê a instalação de uma unidade de produção de hidrogênio verde no Brasil, que abastecerá um futuro Mega Hub, complexo industrial voltado à fabricação de produtos siderúrgicos de baixo carbono. A iniciativa busca acelerar a indústria de aço sustentável.

Fonte: Estado de Minas

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