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6 jan 2025

Biocombustíveis: o mercado de R$ 1 trilhão até 2034

O setor de biocombustíveis no Brasil está projetado para movimentar aproximadamente R$ 1 trilhão entre 2025 e 2034, conforme estimativas da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), vinculada ao Ministério de Minas e Energia (MME).

Este montante inclui R$ 99,8 bilhões em investimentos e R$ 924,4 bilhões em custos operacionais, refletindo a crescente importância dos biocombustíveis na matriz energética nacional.

A produção de etanol será a principal beneficiária, absorvendo cerca de 60% dos investimentos previstos, totalizando R$ 62,1 bilhões. Este valor abrange a construção de novas usinas, modernização de plantas existentes e expansão de canaviais.

Especificamente, o etanol de cana-de-açúcar de primeira geração deverá receber R$ 5,4 bilhões, com R$ 3,9 bilhões destinados a expansões e o restante para a construção de duas novas unidades.

Além disso, o etanol de milho e o etanol de cana de segunda geração (E2G) terão investimentos significativos de R$ 17 bilhões e R$ 14,4 bilhões, respectivamente.

As projeções indicam que a produção nacional de etanol alcançará 48,5 bilhões de litros em 2034, com o etanol de milho representando 14,3 bilhões de litros e o E2G contribuindo com 1,1 bilhão de litros.

Estima-se que 53% da cana-de-açúcar colhida, equivalente a 384,2 milhões de toneladas, será destinada à produção de etanol.

O segmento de biodiesel também apresenta perspectivas promissoras, com investimentos previstos de R$ 14,5 bilhões e custos operacionais de R$ 77,5 bilhões. Este crescimento está alinhado com a elevação gradual da mistura obrigatória de biodiesel no diesel, que passará de 15% em 2025 para 20% em 2030.
 
A demanda por biodiesel é estimada em 16,7 bilhões de litros até 2034, com o óleo de soja mantendo-se como a principal matéria-prima.

Além disso, os Combustíveis Sustentáveis de Aviação (SAF) despontam como uma área emergente, com investimentos projetados de R$ 17,5 bilhões.

A demanda por SAF no Brasil pode variar entre 2,1 bilhões e 6,5 bilhões de litros em 2034, dependendo da intensidade de carbono das rotas e das matérias-primas utilizadas.

A recente sanção da Lei do Combustível do Futuro (Lei nº 14.993/2024) pelo governo brasileiro reforça o compromisso do país com a transição energética e a descarbonização. Esta legislação visa estimular a produção nacional de combustíveis renováveis, posicionando o Brasil na vanguarda das metas globais de sustentabilidade.

Com a implementação dessas políticas e os investimentos substanciais previstos, o Brasil consolida sua posição como líder mundial na produção de biocombustíveis, impulsionando o desenvolvimento econômico sustentável e contribuindo significativamente para a redução das emissões de gases de efeito estufa.

Fonte: Agrofy News

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