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19 set 2025

Demanda por biodiesel impulsiona óleo de soja a recorde na indústria

Um estudo recente do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) aponta uma mudança marcante na rentabilidade da indústria de esmagamento de soja. Pela primeira vez em anos, a contribuição do óleo de soja para a margem de lucro quase se equiparou à do farelo, alterando um equilíbrio histórico no setor.

De acordo com os pesquisadores, esse resultado tem relação direta com o fortalecimento da procura pelo óleo brasileiro, em especial pelo segmento de biodiesel, que vem ampliando sua participação no consumo interno. O movimento reflete não apenas questões de mercado, mas também políticas de incentivo e a busca por alternativas energéticas menos poluente.

Um estudo recente do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) aponta uma mudança marcante na rentabilidade da indústria de esmagamento de soja. Pela primeira vez em anos, a contribuição do óleo de soja para a margem de lucro quase se equiparou à do farelo, alterando um equilíbrio histórico no setor.

De acordo com os pesquisadores, esse resultado tem relação direta com o fortalecimento da procura pelo óleo brasileiro, em especial pelo segmento de biodiesel, que vem ampliando sua participação no consumo interno. O movimento reflete não apenas questões de mercado, mas também políticas de incentivo e a busca por alternativas energéticas menos poluentes.

Os números confirmam o caráter inédito do cenário. Em 11 de setembro, o farelo representava 51% da margem da indústria, enquanto o óleo alcançava 49%. Essa diferença mínima mostra como o óleo de soja vem ganhando espaço rapidamente. Para se ter uma ideia, em 2023, o farelo respondia, em média, por 62,2% da margem, contra apenas 37,8% atribuídos ao óleo.

A base de cálculo considera os preços praticados no estado de São Paulo para o grão de soja, o farelo e o óleo, todos acompanhados pelo Cepea. Historicamente, o farelo sempre foi o protagonista nas margens de esmagamento, já que é muito demandado pelo setor de ração animal, sobretudo no Brasil e na Ásia. O novo quadro, no entanto, mostra que a dinâmica do mercado começa a se reorganizar.

Esse avanço do óleo de soja também pode sinalizar mudanças no comportamento dos agentes industriais e comerciais, que tendem a redirecionar estratégias de produção e exportação diante da maior valorização do produto. Além disso, abre espaço para discussões sobre competitividade internacional, já que o Brasil é um dos maiores exportadores mundiais tanto de farelo quanto de óleo de soja.

Fonte: Capitalist

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