Para discutir como o Brasil pode reduzir os custos da produção de carnes por meio tanto de proteínas vegetais quanto animais – o que impacta diretamente na oferta de uma carne mais barata e mais competitiva para exportação –, a Casa RBS na Expointer, em Esteio, sediou o “Campo em Debate: Combustível e Alimento para o Mundo”.
O evento também debateu como a produção de proteínas vegetais se complementa com a de biocombustíveis, em especial o biodiesel, e como agrega valor social, econômico e ambiental, posicionando o Brasil na vanguarda dos combustíveis limpos e como celeiro de alimentos para o mundo.
O deputado federal Alceu Moreira, presidente da Frente Parlamentar do Biodiesel, destacou que o biodisel ajuda no desenvolvimento econômico de pequenos produtores.
— Quando nós íamos direto para as grandes capitais, porque lá tinha energia e transporte, o biodiesel faz um caminho inverso. Ele navega em direção à matéria-prima. Nos lugares mais longínquos do país, é lá onde estão as plantas do biodiesel, trazendo a inclusão produtiva e dando dignidade àquelas comunidades inteiras. Milhares de pessoas se beneficiando deste processo. Me diz como tu faz com o diesel, com o fóssil, uma coisa dessas? De que jeito? Quantas pessoas ocupa para produzir um litro de diesel fóssil? — questionou.
O “Campo em Debate” reuniu também o diretor de Economia e Assuntos Regulatórios da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), Daniel Amaral; o presidente do Sindicato das Indústrias de Biodiesel e Biocombustíveis do RS (Sindibio) e vice-presidente da União Brasileira do Biodiesel e Bioquerosene (Ubrabio), Irineu Boff; e o presidente do Conselho de Administração da Associação dos Produtores de Biocombustíveis do Brasil (Aprobio), Francisco Turra.
Fonte: Zero Hora