BRUXELAS, 19 de setembro (Reuters) - A União Européia (UE) confirmou hoje (19) que vai reduzir os direitos de importação sobre o biodiesel argentino, após decisão da Organização Mundial de Comércio contra as medidas iniciais praticadas desde 2013, a partir dessa quarta-feira (20).
Os direitos partirão de 22 e 25,7 por cento, estabelecidos inicialmente, para entre 4.5 e 8.1 por cento no modelo atual.
A indústria argentina, que havia sido o principal fornecedor de biodiesel para a UE, acredita que agora poderá comercializar novamente o produto, promovendo um respiro para o setor que teve as portas fechadas para os Estados Unidos após o país estabelecer suas próprias medidas de restrição de importações.
As taxas reduzidas serão aplicadas às importações dos negócios argentinos da Bunge, Cargill e Louis Dreyfus, dentre outros.
Em 2013, o argumento da UE baseou-se na imposição argentina de um direito de exportação sobre a matéria-prima, a soja, que permitiu que os produtores nacionais "despejassem" o biodiesel a preços injustamente baixos no bloco.
Já para a Indonésia a UE continuará mantendo as tarifas estabelecidas no mesmo ano. O país, que usa óleo de palma para produzir biodiesel, tem um caso pendente na OMC. Por conseguinte, a Comissão não propôs a redução dos direitos de importação do produto por enquanto.
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Fonte: Reuters
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