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09 jun 2017 - 07:56
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Trump negocia entrada de biodiesel e carne argentina

EUA pedem contrapartida de facilidade para entrada de sementes


O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pretende impor condições para a entrada de biodiesel e carne da Argentina no mercado norte-americano. Em maio, os Estados Unidos anunciaram que suspeitam de prática de dumping no biocombustível argentino e que eventualmente poderiam suspender as importações até que a investigação termine - o ocorreria somente no final do ano.

A Argentina tinha uma autorização prévia da administração Obama para exportar carne, mas é algo que também é revisado pelo governo Trump. Enquanto isso, autoridades argentinas pressionam para que as barreiras para o biodiesel também sejam levantadas, contra o qual representantes do governo americano solicitaram uma compensação.

Os Estados Unidos aceitam reabrir definitivamente suas fronteiras para o biodiesel argentino se o país sul-americano aprovar comercialmente sementes desenvolvidas por companhias norte-americanas com mais agilidade. A informação é do jornalista Luís Vieira, correspondente do Portal Agriculture.com.

Os novos acordos são vistos pelo mercado como casos muito diferentes em uma mesma negociação. Para Don Roose, presidente da US Commodities, de West Des Moines (Iowa), o governo dos Estados Unidos vê como injustas as importações biodiesel da Argentina devido as reembolsos oferecidos e as regras internas que os produtores norte-americanos precisam.

Por outro lado, Roose salienta que 'as importações de carne da Argentina estão em uma situação completamente diferente. As práticas são 100% justas'. Os resultados dessas negociações seriam conhecidos após um encontro entre o Secretário de Comércio dos EUA, Wilbur Ross, e o Ministro de Produção da Argentina, Francisco Cabrera, ainda neste mês de junho.

O governo argentino já enviou ao Congresso no ano passado um projeto de lei que traria liberações mais rápidas de sementes novas e fiscalizaria o pagamento de royalties. Atualmente, os produtores argentinos não estão acostumados a pagar royalties quando fazem uso próprio de sementes plantadas por eles mesmos. A nova lei imporia multas.

Sobre a disputa relacionada ao biodiesel, Cargill and Dreyfus, as mesmas companhias que possuem plantas de biodiesel tanto nos EUA como na Argentina, argumentaram a favor das importações em depoimento à investigação do Departamento de Comércio americano.

Para ambas as companhias, o mercado de biodiesel nos Estados Unidos cresce em função do mandato oficial de aumentar a participação do novo combustível e as importações estão em linha com a legislação em vigor. Não julgam como 'competição injusta'.

Aproximadamente 90% das exportações de biodiesel da Argentina vão para os Estados Unidos com um valor de US$ 1,2 bilhão. As vendas cresceram 150% em 2016 em comparação com 2015.

'A indústria de biodiesel na Argentina seria fortemente afetada se os Estados Unidos decidirem cortar as importações', analisou Pablo Adreani, da consultoria Agripac de Córdoba. Mesmo com a investigação em curso, as importações neste ano atingiram um volume de 504 mil toneladas. Para Adreani, as importações continuariam até a tomada de decisão e atingiria 608.840 toneladas até o fim de Junho.

A carne argentina foi banida nos Estados Unidos em 2001 em função de um surto de febre aftosa da época. Depois do surto, durante a gestão Kirchner, o governo argentino jamais buscou recolocar o produto no mercado norte-americano. O volume médio exportado na época era de 35 mil toneladas, com uma cota de 20 mil toneladas sem sobretaxas, que sempre era excedida. A carne era usada para hamburguers, mas especialistas dizem que agora haverá espaço para vários nichos de mercado de alto valor agregado, como a alimentação kosher (que segue os preceitos judaicos).

Fonte: AgroLink
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