Fabricante de biodiesel não consegue mais mandar farelo de soja para porto de Rio Grande e cooperativa na Fronteira Oeste é surpreendida por interrupção de serviço
O abandono de trechos e a falta de equipamentos tornam mais caro o transporte de mercadorias para empresas e cooperativas, ao mesmo tempo em que a falta de interesse em ampliar o serviço diminui as chances de indústrias locais serem mais competitivas. Em Passo Fundo, a fabricante de biodiesel BsBios não consegue mais mandar de farelo de soja para o porto de Rio Grande via trilhos devido à escassez de vagões.
Em 2014, a empresa despachou 52 mil toneladas de farelo para o porto. Com isso, evitou 1.298 viagens de caminhão. Em 2015, apenas 13,3 mil toneladas, poupando as rodovias já abarrotadas e esburacadas de 339 veículos pesados. No ano passado, menos ainda: somente 870 toneladas, o equivalente a 22 caminhões. Em 2017, nada.
- Na maior parte das vezes, não há disponibilidade de vagões. Além disso, chama a atenção a falta de manutenção de dormentes e trilhos e a frota totalmente defasada - diz o gerente comercial da companhia, Leandro Luiz Zat.
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Fonte: Jornal Zero Hora