Lavouras encantam pela beleza, mas o que mais interessa ao produtor é a qualidade das sementes.
A plantação de girassóis impressiona pela beleza. Em Quadra (SP), a lavoura da família de Gentil Antônio de Oliveira tem 60 hectares e as flores estão bem formadas. O plantio foi há três meses e o clima ajudou.
Fernanda de Oliveira, filha de Gentil, diz que o girassol foi escolhido como opção de rotação de cultura por ser uma planta rústica que não depende de tanta chuva, além de ter boa produtividade e do plantio não ser caro.
O visual encanta, mas o lucro não sai das flores e, sim, das sementes, que precisam estar maduras na época da colheita. A previsão da família é colher quase duas toneladas por hectare. A produção vai para a indústria e o restante vira adubo para a próxima safra de milho.
Eziquiel Américo produz girassol em 100 hectares, também em Quadra. As sementes vão para uma beneficiadora administrada por ele. O negócio surgiu para evitar a participação de atravessadores. Atualmente, a produção é vendida direto para as grandes indústrias, principalmente as de ração para pássaros.
Os produtores só sabem o valor que será pago pela semente depois da colheita, em meados de setembro. No ano passado, o quilo saiu por R$ 2,10.
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Fonte: TV Tem
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