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09 mai 2017 - 07:24
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Rota 2030: conheça as principais propostas da indústria para o novo regime automotivo

Indústria automotiva propõe ajuda ao setor de autopeças, novas metas de eficiência energética e cronograma para a inclusão de novos equipamentos de segurança para os carros


Durante o divulgação dos números de produção e vendas da indústria automobilística nacional em abril, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) aproveitou para detalhar as principais propostas do setor que foram levadas ao governo para formatar o Rota 2030, novo regime automotivo que deverá suceder o Programa Inovar-Auto, que se encerra em 31 de dezembro de 2017. 'Nossa intenção é construir o futuro da indústria automotiva brasileira e para isso nós precisamos ter uma visão de longo prazo, no mínimo até 2030. Nós levamos ao Governo as nossas sugestões para organizar o setor nos próximos anos e dar previsibilidade para as nossas empresas", afirmou Antonio Megale, presidente da Anfavea.


Apesar de ser um documento extenso com diversas propostas, Megale afirma que algumas questões são prioritárias e devem ser enfrentadas de imediato, ao término do Inovar-Auto. A primeira delas é a recuperação da cadeia de autopeças, através de um programa de refinanciamento de dívidas.

Eficiência acima de potência


Outra questão primordial para a Anfavea é como a nova política automotiva poderá premiar a eficiência energética dos veículos. A entidade defende que a cobrança de impostos leve em consideração o nível de emissões e consumo dos carros e não mais a cilindrada do motor. "A questão da eficiência energética deve ser considerada no modelo de tributação que estamos discutindo", afirma Megale. A entidade também acredita que os carros movidos a etanol também devem ser visto de uma forma diferenciada pela nova política automotiva, por ser considerado um combustível mais limpo do ponto de vista de emissões e bem disseminado no país.


O governo, por sua vez, dá sinais de que essa mudança poderá ocorrer. Pelo menos foi o que afirmou o ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira. Ele sinalizou que o Rota 2030 deverá contemplar a questão da eficiência energética no sistema de tributação. 'As reduções dos impostos, o IPI,  estão hoje baseados na potência do motor e na forma como o carro é movido, mas nós gostaríamos de prestigiar a questão da eficiência energética, que é importantíssima para o futuro. É o que eu posso adiantar no momento', afirmou o ministro, durante um de evento promovido pela Ford, em São Paulo.

Essa mudança poderá não apenas beneficiar as vendas de carros híbridos e elétricos no país, como abrir as portas para a produção nacional dessas tecnologias. A Toyota é uma das marcas mais entusiasmadas com o andamento das negociações e admite até a possibilidade de fabricar o Prius no Brasil.

As principais propostas para o Rota 2030



Recuperação da base de fornecedores

De acordo com Megale, o setor de autopeças sofreu muito com a queda do mercado de automóveis e está no momento fragilizado. Para que o setor recupere sua capacidade de investimento, a Anfavea propõe a criação de programa de refinanciamento de dívidas ou mesmo uma linha de crédito especial. "É importante que esse setor esteja estruturado para conseguir dar vazão às necessidades que a indústria terá no futuro. Precisamos investir em tecnologia cada vez mais para aumentar a nossa capacidade", afirmou Megale.

Localização de tecnologia

Para a Anfavea, o Brasil precisa estar inserido na rota das principais tecnologias automotivas. Para isso é preciso disseminar esses novos recursos no país. "O nosso setor está passando por muitas transformações e diversas novas tecnologias estão sendo desenvolvidas no mundo inteiro. "Nós estamos falando em tecnologia de propulsão, de conectividade. É importante termos um programa que nos leve nessa direção", explicou Antonio Megale.

Relações trabalhistas

Em diversas ocasiões, a Anfavea se declarou a favor das reformas trabalhistas. "Nós entendemos que é importantíssimo que haja uma modernização das relações trabalhistas, para atrair de volta os investimentos para o setor. Por isso nós apoiamos as reformas trabalhista proposta pelo Governo", disse o presidente da entidade.

Eficiência energética

A Anfavea defende novas metas de eficiência e também uma mudança no sistema tributário, para que os impostos sejam cobrados não segundo a cilindrado do motor, mas sim de acordo com os números de consumo e emissões. "A eficiência energética foi um dos pilares do Inovar-Auto e a gente entende que precisamos continuar evoluindo nesse caminho. Estabelecendo metas de longo prazo, com a previsibilidade necessária para que as empresas continuem fazendo um investimento necessário", afirmou Megale.

Pesquisa e Desenvolvimento

Foi um dos pontos de destaque do Inovar-Auto, que permitiu que as empresas fizessem fortes investimento na área de desenvolvimento e é importante que isso continue a estar contemplado em um programa.

Segurança

Para a Anfavea, é ideal que seja estimulado um cronograma de médio e longo prazo para a inclusão de novos sistemas e recursos de segurança aos carros. " O que nós defendemos é que, mais uma vez, exista uma previsibilidade, um cronograma a longo prazo que leve em consideração o período de desenvolvimento de um produto para que a gente faça as adaptações necessárias".

Inspeção Veicular

O setor também defende a criação de um programa nacional de inspeção veicular para assegurar a redução de acidentes e de poluição. "É importante que a gente consiga identificar nas ruas veículos que não estiverem em condições de circular", afirmou Megale.

Logística

"A logística é um ponto fraco que o país tem. Nós estamos propondo a utilização de diversos modais para baratear o custo logístico, que afeta nossa competitividade".

Sistema tributário

Segundo Megale, o setor não quer uma redução de impostos, mas uma simplificação do sistema tributário. "O sistema tributário do Brasil é um dos mais complexos do mundo. Nós acreditamos que uma simplificação do sistema traria muitos benefícios para diversos setores da economia", explicou Megale.

Fonte: Auto Esporte
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