06 nov 2018 - 12:29
RenovaBio é inovação brasileira e servirá de referência mundial em biocombustíveis
No segundo dia da Conferência BiodieselBR 2018, os efeitos do RenovaBio para o mercado de biodiesel foi um dos principais temas em debate. O diretor do Departamento de Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia, Miguel Ivan Lacerda, e a superintendente adjunta da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, Danielle Silva, traçaram um prognóstico positivo para o setor, com a aplicação efetiva da Política Nacional de Biocombustíveis e o início da comercialização dos CBios, títulos de crédito de descarbonização que serão vendidos pelos produtores.
Além de economizar gastos estimados em 80 bilhões de dólares com importação de diesel até 2030, o RenovaBio tem outros benefícios diretos ao país, segundo Miguel Ivan Lacerda. 'As pessoas não sabem, mas a indústria do biodiesel ajuda a baratear o preço da carne, ajuda a diminuir os custos de tratamento de esgoto (com a reciclagem de óleo de fritura usado)', explicou.
Danielle Silva explicou aos participantes do evento como funcionará a calculadora do RenovaBio e o quanto esse mecanismo é inovador. Lacerda reforçou que os produtores poderão vender os CBios a setores que vão além dos combustíveis, como promotores de grandes eventos interessados em neutralizar as emissões de carbono.
Durante a fase de debates, o diretor superintendente da APROBIO, Julio Minelli, destacou o quanto é importante para o Brasil divulgar os pontos positivos e inovadores do RenovaBio e mostrar à comunidade internacional que o país tem conseguido conciliar uma rígida legislação ambiental e produtividade em setores como o biodiesel. 'Temos que cada vez mais propagandear o que temos feito de bom, e todo esse trabalho em torno do RenovaBio é exemplo disso', afirmou Julio Minelli.
Fonte: Analítica Comunicação - Assessoria de imprensa APROBIO